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    França quer que Crimeia retorne para a Ucrânia, diz fonte diplomática francesa

    Declarações foram feitas durante a visita dos líderes da França, Alemanha e Itália a Kiev

    Draghi, Macron e Scholz no trem a caminho de Kiev
    Draghi, Macron e Scholz no trem a caminho de Kiev Gabinente do Primeiro-Minsitro da Itália

    Joseph Atamanda CNN

    A França deseja ver a Ucrânia retomar o controle da Crimeia como parte de uma vitória militar contra a Rússia, de acordo com uma fonte diplomática francesa.

    As declarações foram feitas durante a visita dos líderes da França, Alemanha e Itália a Kiev. A fonte estava conversando com jornalistas que viajam com a delegação francesa nesta quinta-feira (16).

    “Somos por uma vitória integral com a restauração da integridade territorial em todos os territórios conquistados pelos russos, incluindo a Crimeia”, disse a autoridade francesa, referindo-se à península no Mar Negro que a Rússia anexou à força da Ucrânia em 2014.

    Terminada a guerra, serão necessárias conversações para determinar o tipo de garantias de segurança para a Ucrânia e a relação entre o país e a Otan, disse a fonte diplomática, para “saber como construiremos uma paz duradoura”.

    “O que está em jogo é a segurança de todos nós”, afirmou, acrescentando que uma “vitória militar ucraniana deve ser definida por Zelensky”.

    O presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro italiano Mario Draghi chegaram a Kiev na quinta-feira.

    Os três líderes viajaram de trem para Kiev, onde devem se reunir com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e expressar “uma mensagem de unidade europeia”.

    Falando a repórteres na plataforma ao chegar à estação de trem da capital ucraniana, Macron disse que os líderes também visitarão o local de um suposto massacre.

    Questionado se tinha uma mensagem para os ucranianos, Macron afirmou que tinha uma “mensagem de unidade europeia dirigida a homens e mulheres ucranianos”.

    “As próximas semanas, sabemos, serão muito difíceis”, disse ele. “Quero apoiá-los e estar ao lado deles”.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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