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    Foto mostra momento em que Netanyahu aprovou ataque a Beirute

    Uma autoridade israelense disse à CNN que o alvo era Hassan Nasrallah, o principal líder do Hezbollah.

    Da CNN

    Após várias explosões nos subúrbios ao sul de Beirute nesta sexta-feira (27), o Gabinete do Primeiro-Ministro israelense compartilhou uma imagem de Benjamin Netanyahu aprovando um ataque à capital libanesa.

    O exército de Israel disse que os ataques tinham como alvo o comando central do grupo apoiado pelo Irã.

    Uma autoridade israelense disse à CNN que o alvo era Hassan Nasrallah, o principal líder do Hezbollah.

    Uma fonte próxima ao grupo armado à Reuters que o secretário-geral do Hezbollah está vivo.

    Quando questionado se Nasrallah está vivo ou morto, um responsável de segurança libanês disse à CNN: “Esperamos”.

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

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