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    Finlândia e Suécia esperam adesão de Turquia e Hungria à Otan “mais cedo ou mais tarde”

    Lideranças finlandesas e suecas anunciaram sua intenção de ingressar na Otan em maio, depois que a invasão da Ucrânia pela Rússia causou uma mudança repentina nas atitudes em relação à adesão ao bloco

    James FraterNiamh Kennedyda CNN

    Os líderes da Finlândia e da Suécia expressaram suas esperanças de que a Turquia e a Hungria ratifiquem seus pedidos de adesão à Otan “mais cedo ou mais tarde”.

    Durante uma coletiva de imprensa conjunta em Helsinque, a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin disse que teve um telefonema com o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, na terça-feira (1) para discutir “a ratificação de nosso pedido de adesão”.

    “Nossos olhos estão agora na Hungria e, claro, na Turquia, e estamos esperando que esses países ratifiquem nossos pedidos. Acho que seria muito importante que isso acontecesse, de preferência, mais cedo ou mais tarde”, disse Marin.

    Antecedentes

    Suécia e Finlândia assinaram um memorando com a Turquia em junho, comprometendo-se a abordar as preocupações de segurança da Turquia em torno do terrorismo e exportação de armas depois que Ancara se opôs à sua oferta inicial de aderir à aliança.

    Stoltenberg disse a repórteres em Bruxelas em 26 de outubro que a Hungria “deixou claro” que ratificaria o protocolo de adesão em breve, permitindo que os dois países se tornassem membros de pleno direito da aliança.

    O homólogo sueco de Marin, Ulf Kristersson, enfatizou a natureza “rápida” do processo de ratificação, destacando o fato de que 28 dos 30 membros das alianças já ratificaram seus pedidos.

    “Respeitamos totalmente que cada país da aliança tome sua própria decisão. Recebi um telefonema [do presidente turco Recep Tayyip] Erdogan outro dia e concordamos que eu fosse a Ancara, e comunicarei a data exata quando for formalmente confirmado”, acrescentou Kristersson.

    A Suécia e a Finlândia anunciaram sua intenção de ingressar na Otan em maio, depois que a invasão da Ucrânia pela Rússia causou uma mudança repentina nas atitudes em relação à adesão ao bloco.

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