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    Filipinas acusam China de bloqueio “bárbaro” de retirada médica

    Guarda Costeira das Filipinas tentaram retirar soldado doente no Mar do Sul da China

    Mikhail Floresda Reuters

    A Guarda Costeira das Filipinas acusou nesta sexta-feira (7) sua contraparte chinesa de bloquear os esforços de retirada de um membro doente de suas Forças Armadas no Mar do Sul da China, chamando as ações de “bárbaras e desumanas”.

    O incidente, que, segundo as Filipinas, ocorreu no mês passado, envolveu um membro de um pequeno contingente de fuzileiros navais destacados para guardar o BRP Sierra Madre, um navio filipino encalhado no disputado Second Thomas Shoal, local de repetidos confrontos com a China no ano passado.

    O porta-voz da Guarda Costeira Jay Tarriela disse que os barcos da Guarda Costeira e da Marinha foram assediados por embarcações chinesas, apesar de terem informado que a operação era de natureza médica.

     

     

    “O comportamento bárbaro e desumano exibido pela Guarda Costeira da China não tem lugar em nossa sociedade”, afirmou Tarriela em um comunicado.

    O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta sexta-feira que permitirá que as Filipinas entreguem suprimentos e retirem pessoal se Manila notificar Pequim antes de uma missão.

    “No entanto, as Filipinas não podem usar isso como uma desculpa para transportar materiais de construção para suas embarcações navais em uma tentativa de ocupar permanentemente Ren’ai Jiao”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.

    A China se refere ao Second Thomas Shoal como Ren’ai Jiao.

    O chefe militar das Filipinas, Romeo Brawner, disse na terça-feira (4) que a primeira tentativa de transportar o soldado doente para a província ocidental de Palawan fracassou depois de ter sido bloqueada pelos chineses.

    Outra tentativa foi feita no dia seguinte com a ajuda da Guarda Costeira das Filipinas e o soldado foi retirado com sucesso, disse Brawner.

    A China reivindica quase todo o Mar do Sul da China, um canal para mais de 3 trilhões de dólares em comércio anual de navios, e enviou centenas de embarcações da Guarda Costeira a até 1.000 km de seu continente para policiar o que diz ser sua jurisdição.

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