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    Famílias venezuelanas exigem que manifestantes da oposição sejam soltos

    Maduro informou no sábado (3) que 2 mil pessoas foram presas durante os protestos contra o governo chavista

    Reuters

    Parentes de presos na Venezuela exigem justiça, após o governo de Nicolás Maduro prender centenas de pessoas em protestos da oposição.

    Algumas famílias estão acampadas em frente aos presídios desde a semana passada. Os protestos tomaram conta das ruas de Caracas após a autoridade eleitoral proclamar Maduro vencedor da eleição presidencial.

    Manifestantes acusam o governo chavista de fraude eleitoral.

    Os protestos foram duramente reprimidos pelas forças de defesa venezuelanas. O governo de Maduro rotulou os atos como parte de uma tentativa de golpe apoiada pelos EUA.

    Três grupos de defesa disseram à Reuters que as forças de segurança estão trabalhando intensamente para capturar manifestantes. Muitos deles são menores de idade e não têm advogados. Em alguns casos eles são acusados de terrorismo.

    Fora do centro de detenção Zona 8, a mãe de um homem detido, Rossana Avilei, disse à Reuters que exigiu justiça não apenas para seu filho, mas também para outros detentos. Ela afirma que eles “não são guerrilheiros, nem criminosos, nem terroristas e não cometeram os crimes que estão sendo acusados”.

    Avilei disse ainda que muitos jovens estão desaparecidos, desdes os protestos na semana passada.

    Maduro informou no sábado (3) que 2 mil pessoas foram presas durante os protestos. A Human Rights Watch, com sede nos EUA, disseque pelo menos 20 pessoas foram mortas.

    A ONG Foro Penal, que reúne relatos de famílias, registou 1.010 detidos na manhã desta segunda-feira (5), incluindo 91 menores.

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