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    Famílias brasileiras se abrigam em bunkers durante ataque do Hamas a Israel

    Bombardeio atingiu várias cidades israelenses e deixou centenas de mortos; dois brasileiros estão desaparecidos

    Felipe Andrade

    Muitos brasileiros estão entre os afetados pelos ataques realizados pelo grupo islâmico Hamas, classificado pelos Estados Unidos e pela União Europeia como terrorista, neste sábado (07). David Elmescany, criador de conteúdo nas redes sociais, mora com a família na cidade de Efrat, região da Cisjordânia, cerca de 20 km de Jerusalém.

    David relata que por volta das 06h30 da manhã, horário local, começou a ouvir o barulho das bombas estourando. Era o início do ataque. “Recebi advertências no celular que os disparos em massa haviam começado. Acordei todo mundo e casa e já descemos para o quarto de segurança. As crianças continuaram dormindo, sem saber o que estava acontecendo. Logo depois as sirenes começaram a tocar.”

    Ainda segundo David, a região de Efrat sempre está em alerta por ser muito próxima a Jerusalém. Hoje as sirenes tocaram três vezes. E que desta vez um míssil caiu perto de sua cidade. “Todo míssil que é disparado em direção à Jerusalém, minha cidade também é alertada com as sirenes. Não tem como saber onde vai cair. Dessa vez um míssil caiu aqui nas redondezas.”

    Outra família que precisou se abrigar foi a do guia turístico André Wajnberg. Ele mora na cidade de Modiin, próximo a Tel Aviv, com a esposa e os filhos de 11 e 14 anos. Ele relata que, logo pela manhã, estava passeando com a cachorra da família quando começou a escutar o estrondo dos mísseis caindo e dos antimísseis utilizados pelo sistema de defesa de Israel.

    A sirene na cidade tocou por volta das 10h da manhã, horário local. “Sempre que toca a sirene, temos um minuto para entrar no abrigo que temos em casa. É um quarto que foi feito justamente para esses momentos. Tem paredes maiores, tem janelas e porta de aço.”

    André relata que foram duas sirenes no dia. E o procedimento foi o mesmo. “Por volta das 11h15 tivemos outra sirene. Fizemos o mesmo processo: entramos no quarto, aguardamos a sirene parar de tocar e, após 10 minutos, saímos do local”. O brasileiro diz que a família ficou o dia todo em casa. “Ficamos o dia trancados, não saímos de casa. Só eu saí agora no fim do dia para levar a cachorra para passear em um local bem ao lado de casa, mas voltei rapidamente.”

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