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    Familiares descrevem choque ao verem idosos reféns em novo vídeo do Hamas

    Homens foram sequestrados durante o ataque a um kibutz em 7 de outubro; Hamas rejeita libertar mais pessoas sem acordo de cessar-fogo

    Da esquerda para direita: Chaim Peri, Yoram Metzger e Amiram Cooper
    Da esquerda para direita: Chaim Peri, Yoram Metzger e Amiram Cooper Hostages and Missing Persons Families Forum

    Lauren Said-MoorhouseSugam PokharelTamar MichaelisTim Listerda CNN

    Familiares de dois reféns que apareceram em um breve vídeo divulgado pelo Hamas disseram à mídia israelense que a saúde de seus entes queridos idosos parece ter piorado durante o cativeiro em Gaza.

    A ala militar do Hamas, as Brigadas de Qassam, divulgou na segunda-feira (18) o pequeno clipe mostrando Chaim Peri, 79, sentado ao lado de Yoram Metzger, 80, e Amiram Cooper, 84.

    Os três foram sequestrados no Kibutz Nir Oz, perto da fronteira com Gaza, durante o ataque do grupo militante palestino em 7 de outubro.

    Em uma breve mensagem, Peri pede a Israel que garanta sua libertação incondicional e fala de seu sofrimento e medo dos ataques aéreos em Gaza. O vídeo mostra uma legenda que diz: “Não me descartem na minha velhice.”

    A CNN foi incapaz de verificar independentemente quando ou onde a filmagem foi filmada, ou a condição dos cativos no momento.

    Rani Metzger, filho de Yoram Metzger, disse ao Canal 11: “É difícil vê-lo agora, é hora de trazê-los de volta para casa.”

    Ele disse que seu pai parecia velho e despenteado e que ele e os outros membros do kibutz “não parecem em boa forma.”

    “Acho que devemos entender que não temos muito tempo. Tudo deve ser feito para devolvê-los”, disse Metzger.

    O neto de Peri, Mai Albini, disse ao N12 que ele não tinha visto o vídeo, mas estava ciente de que seu avô estava “em uma forma muito ruim e parece estar murchando em cativeiro.”

    Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) chamou a filmagem de um “vídeo de terror criminoso”.

    “Chaim, Yoram e Amiram – Espero que vocês possam me ouvir esta noite. Saibam que estamos fazendo tudo, tudo, a fim de devolvê-los em segurança. Alguns de seus familiares já estão em casa, e não descansaremos até que vocês voltem também”, disse Daniel Hagari em sua coletiva de imprensa diária.

    Hagari disse que o vídeo “reflete a crueldade do Hamas contra civis idosos e inocentes, que precisam de tratamento médico.”

    O kibutz Nir Oz foi um dos vários kibutzim, ou pequenas comunidades agrícolas, que foram atacados pelo Hamas há 10 semanas. Em um comunicado, o kibutz disse que qualquer sinal de vida era apreciado, mas o tempo estava se esgotando.

    “A libertação imediata de todos os sequestrados, através de qualquer potencial via de negociação, é urgentemente necessária. Cada dia que passa a situação se agrava. Eventos recentes ilustram tristemente que a situação dos reféns está se deteriorando a cada dia que passa, especialmente para indivíduos mais velhos”, acrescentou o comunicado.

    O vídeo foi divulgado poucos dias após três reféns serem baleados acidentalmente pelos militares israelenses na sexta-feira (15), o que provocou novas manifestações das famílias de reféns exigindo sua libertação imediata.

    O vídeo também vem em um momento altamente sensível. Autoridades dos EUA, do Catar e de Israel se reuniram na Europa para discutir a possibilidade de uma nova trégua em Gaza em troca da libertação de mais reféns. No mês passado, 105 pessoas foram libertadas pelo Hamas durante uma semana de trégua com Israel.

    O Hamas deixou claro que não serão libertados mais reféns até que haja um cessar-fogo.

    Mas à medida que os esforços diplomáticos continuam, a crise humanitária no território piora a cada dia. Mais de 19.600 pessoas foram mortas por ações militares israelenses em Gaza desde 7 de outubro e mais de 52.000 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde ligado ao Hamas.

    Enquanto isso, grande parte do norte de Gaza foi dizimado por ataques aéreos e, de acordo com as Nações Unidas, quase 1,9 milhão de pessoas – mais de 80% da população do território – foram deslocadas.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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