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    Familiares de reféns capturados pelo Hamas marcham até Jerusalém

    Grupo vai caminhar por cinco dias até o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

    Elizabeth Matravolgyida CNN , São Paulo

    Em Israel, centenas de pessoas começaram nesta terça-feira (14) uma marcha de cinco dias, rumo a Jerusalém, para cobrar medidas pela libertação dos quase 240 reféns, que estão sob domínio do Hamas, em Gaza.

    Familiares das vítimas saíram de Tel Aviv nesta manhã e farão um trajeto de cerca de 80 quilômetros até a sede do governo israelense, em Jerusalém. O grupo estava acampado em uma praça no centro da cidade desde o começo da guerra entre Israel e Hamas.

    Os manifestantes querem pressionar o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por mais medidas do governo para a libertação dos reféns.

    “Estamos marchando até o primeiro-ministro para dizer que precisamos deles (os reféns) em casa agora. Precisamos deles em casa agora. Precisamos que ele faça tudo o que puder para trazer nossos entes queridos de volta para casa”, disse Tamar Esagt, primo de um jovem de 23 anos que está em poder do Hamas desde o dia 7 de outubro.

    Os parentes também cobram por informações, uma vez que o governo israelense não forneceu qualquer tipo de detalhes sobre a situação dos reféns. Tudo que os parentes sabem veio de vídeos do Hamas ou ligações de números anônimos.

    Um acordo está sendo negociado e intermediado pelos Estados Unidos e Catar. Mas até o momento, não houve avanços em relação a essas conversas.

    Nesta segunda-feira (13), o Hamas divulgou um vídeo em que dizia estar disposto a libertar 70 mulheres e crianças, em troca de uma trégua de cinco dias. O grupo disse que comunicou a decisão aos negociadores do Catar.

    O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou à CNN anteriormente que Israel está “fazendo tudo o que pode, 24 horas por dia” para libertar seus mais de 200 reféns do Hamas.

    Até o momento, apenas quatro pessoas foram libertadas. A norte-americana Judith Tai Raanan e sua filha, Natali Raanan, de 17 anos, foram libertadas pelo grupo radical após duas semanas como reféns. Dias depois duas cidadãs israelenses, Nurit Cooper, 79, e Yocheved Lifshitz, 85, conseguiram sair de Gaza.

    A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) vai se reunir nesta terça-feira (14) com as famílias dos reféns. Mirjana Spoljaric fará uma reunião com os ministros das Relações Exteriores e da Saúde de Israel ao lado das famílias na sede da Cruz Vermelha, em Genebra.

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