Família real, líderes mundiais e milhares se reúnem para funeral da rainha Elizabeth II; acompanhe
Monarca com o reinado mais longevo do Reino Unido, que morreu no último dia 8, aos 96 anos, será enterrada em Windsor ao lado de seus pais e do príncipe Philip
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A rainha Elizabeth II morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia, em 8 de setembro • Hannah McKay- WPA Pool/Getty Images
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O caixão da rainha Elizabeth II com a coroa imperial do Estado descansando no topo, carregado no transporte de armas da Marinha Real prossegue para a Abadia de Westminster em 19 de setembro de 2022 • Jeff Spicer/Getty Images
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Visão geral da Abadia de Westminster antes do funeral de estado da Rainha Elizabeth II • Gareth Cattermole/Getty Images
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Reino Unido lamenta a morte da rainha Elizabeth II no dia de seu funeral • Ki Price/Getty Images
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Funeral da rainha Elizabeth II conta com a presença de líderes de vários países
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A princesa de Gales (à esquerda), o príncipe George (centro) e a princesa Charlotte chegam ao funeral da rainha • Peter Byrne/PA Images via Getty Images
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Príncipe William, príncipe de Gales; príncipe Harry, duque de Sussex e Peter Phillips chegam à Abadia de Westminster para o funeral • Tristan Fewings/Getty Images
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Rei Charles III e Príncipe William chegam à Abadia de Westminster • Alain Jocard - WPA Pool/Getty Images
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Primeira-ministra britânica Liz Truss fala na Abadia de Westminster durante o funeral de estado da rainha Elizabeth II • Phil Noble - WPA Pool/Getty Images
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Cortejo do caixão da rainha Elizabeth II da Abadia de Westminster até o Arco de Wellington • Reprodução/CNN Brasil (19.set.2022)
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Cortejo do caixão da rainha Elizabeth II da Abadia de Westminster até o Arco de Wellington • Reprodução/CNN Brasil (19.set.2022)
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Caixão da Rainha Elizabeth II segue em uma procissão da Abadia de Westminster para o Arco de Wellington, em Londres • Rasid Necati Aslim/Anadolu Agency via Getty Images
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Membros da família real britânica no funeral da rainha Elizabeth II, na Abadia de Westminster • Reprodução/CNN Brasil (19.set.2022)
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O rei Charles III, sua mulher, a rainha consorte Camilla, e a princesa Anne participam do funeral de Elizabeth II • Reprodução/CNN Brasil (19.set.2022)
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Membros da família real britânica no funeral da rainha Elizabeth II, na Abadia de Westminster • Reprodução/CNN Brasil (19.set.2022)
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Arcebispo da Cantuária, Justin Welby, faz sermão no funeral de Elizabeth II • Reprodução/CNN Brasil (19.set.2022)
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Cerimônia de despedida da rainha Elizabeth II • Chris Jackson/Getty Images
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O príncipe William e o rei Charles III seguem o caixão da rainha Elizabeth II em cortejo • Hannah McKay- WPA Pool/Getty Images
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Britânicos acompanham funeral de rainha Elizabeth II • Dursun Aydemir/Anadolu Agency via Getty Images
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Corgis da rainha aguardam a chegada do caixão da monarca • Reuters
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Homenagens à rainha Elizabeth II em Londres • Rasid Necati Aslim/Anadolu Agency via Getty Images
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Meghan, duquesa de Sussex, Camilla, rainha consorte, príncipe George de Gales, Catherine, princesa de Gales, e a princesa Charlotte de Gales durante o funeral da rainha • Tim Merry/WPA Pool/Getty Images
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Membros da família real participaram das solenidades póstumas de Elizabeth II • Chris Jackson/Getty Images
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Jill Biden e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegam ao funeral de estado da rainha • Christopher Furlong/Getty Images
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Presidente francês Emanuel Macron e sua esposa Brigitte Macron participaram do funeral da monarca britânica • James Manning/WPA Pool/Getty Images
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O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson e Carrie Johnson chegam à Abadia de Westminster • Christopher Furlong/Getty Images
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A primeira-ministra da Nova Zelândia Jacinda Ardern e Clarke Gayford comparecem à cerimônia • Chris Jackson/Getty Images
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Paul Burns, gaiteiro oficial da realeza • Reprodução/CNN
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Funeral da rainha Elizabeth II, em Londres • Jonathan Brady/WPA Pool/Getty Images
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Caixão da rainha Elizabeth na entrada de capela do Castelo de Windsor • Dave Jenkins/Pool via Reuters
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Príncipe Harry e sua esposa, Megan Markle, permaneceram na segunda fileira durante a cerimônia fúnebre da rainha Elizabeth II na Abadia de Westminster • Getty Images
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Retirada dos símbolos reais do caixão da rainha Elizabeth II • Reprodução/ CNN Brasil
A nação britânica dá seu último adeus à monarca com o reinado mais longevo na história do país nesta segunda-feira (19). A família real, líderes mundiais e milhares de espectadores acompanham em Londres os últimos momentos da cerimônia de despedida da rainha Elizabeth II.
Poucas pessoas vivas se lembram de um tempo antes da rainha Elizabeth II.
Seu reinado de sete décadas começou após a Segunda Guerra Mundial, perseverou nos últimos espasmos do império britânico, a insegurança da Guerra Fria e o alvorecer de um novo milênio, fornecendo um contrapeso ao ritmo implacável das mudanças.
Para cada um desses 70 anos, a Rainha permaneceu o elemento central na psique coletiva britânica. Sua morte, aos 96 anos, mergulhou o país no luto e em uma nova era desconhecida.
Mas, nesta segunda-feira (19), a nação dirá seu último adeus. O Reino Unido parou para o funeral de Estado de Elizabeth II, que deve ser um dos eventos mais vistos da história recente.
Primeiro funeral de Estado na Grã-Bretanha desde a morte de Winston Churchill, em 1965, esta segunda-feira marca o clímax de um longo período de luto que viu os britânicos comparecerem em massa para se juntar às comemorações de Elizabeth.
Milhares fizeram fila por várias horas para ver seu caixão no Westminster Hall do Parlamento britânico, e eventos memoriais foram realizados em vilas, cidades e vilarejos de todo o país.
O rei Charles III, filho e herdeiro de Elizabeth que assumiu o trono em meio a uma onda de luto nacional, se juntou ao resto da família real na Abadia de Westminster para homenagear sua mãe.

Após o serviço fúnebre, a rainha realizará sua jornada final enquanto seu caixão é levado para Windsor e a falecida monarca é enterrada em cerimônia privada – o fim de um período sombrio de transição e o último ato da longa e importante segunda era elisabetana da Grã-Bretanha.
O funeral de Estado começou às 7h, no horário de Brasília.
Fique conosco enquanto o conduzimos por este momento histórico para a família real britânica e para o Reino Unido.
Rainha Elizabeth II é sepultada
Em comunicado oficial, o site da família real confirmou: “A Rainha foi enterrada junto com o Duque de Edimburgo, na Capela Memorial Rei Jorge VI”.
Príncipe Harry e esposa ficam na segunda fileira no funeral da rainha
O príncipe Harry e sua esposa, Megan Markle, sentaram-se na segunda fileira durante a cerimônia fúnebre da rainha Elizabeth II na Abadia de Westminster nesta segunda-feira (19).
Por abdicarem das obrigações e status da realeza britânica, o casal ficou posicionado atrás do rei Charles III, da rainha consorte, Camilla, do príncipe Andrew e da princesa Anne.
Harry e Megan ficaram ao lado da princesa Beatrice e seu esposo, Edoardo Mapelli Mozzi, além de outros membros da monarquia britânica.
Prefeito de Londres agradece às pessoas em luto que prestaram homenagem à rainha
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, agradeceu às “centenas de milhares” de pessoas que viajaram para Londres para prestar homenagem à rainha Elizabeth II.
Khan também deu seus “sinceros agradecimentos” nesta segunda-feira à equipe de aplicação da lei, serviço de emergência, transporte e outros que “trabalharam incansavelmente para tornar isso possível em nossa cidade”.
Família real deixa a Capela de Saint George
O rei Charles III e Camilla, a rainha consorte, saíram da capela após a cerimônia póstuma.
Eles pararam para agradecer ao deão e outros envolvidos no evento, antes de deixar o local.
Os dois foram acompanhados por outros membros da família real.
Joias são retiradas do caixão e rainha Elizabeth II é sepultada em Windsor
Antes do hino final, “Christ is made of sure foundation”, o Joalheiro da Coroa removeu a Coroa do Estado Imperial e o Orbe e Cetro do caixão da rainha.
Com ajuda, o joalheiro as passou ao deão de Windsor para colocar no altar.

Então, o caixão da rainha Elizabeth II foi baixado no Royal Vault, a cripta real abaixo da Capela de Saint George, onde muitos membros da família real foram enterrados.
O rei Charles III colocou um uniforme de Elizabeth II no caixão de sua falecida mãe.
Este é o último momento em que o público verá o caixão da monarca.
No entanto, à medida que a cerimônia em Windsor chega ao fim e o caixão está abaixo da capela, o dia não acabou para a família real britânica.
O evento marcou o fim dos arranjos cerimoniais públicos para a falecida monarca. Porém um funeral privado será realizada para a família ainda nesta segunda.

Nesta ocasião, de fato a rainha será transferida para a Capela Memorial do Rei George VI, localizada em outro lugar dentro da Capela de Saint George, onde ela será sepultada ao lado de seu amado marido de 73 anos, príncipe Philip.
A Capela Memorial é onde o pai e a mãe da rainha foram enterrados e onde permanece um caixão com as cinzas de sua irmã, princesa Margaret.
Ao final do serviço, foi tocado novamente o hino nacional britânico “God Save the King” e a família real deixou a Capella.
Na saída, o rei Charles III e a rainha consorte Camilla pararam para agradecer o deão e outros envolvidos na cerimônia.
A dupla foi seguida pelos outros membros da realeza.

“Rainha nos deu confiança para enfrentar o futuro”
O deão de Windsor abriu a cerimônia fúnebre da Rainha Elizabeth II com um ofertório.
“Nós nos reunimos para entregar nas mãos de Deus a alma de sua serva, a rainha Elizabeth. Aqui, na Capela de Saint George, onde ela tantas vezes adorava, devemos lembrar alguém cuja fé cristã descomplicada, mas profunda, deu tantos frutos”, disse.

“Frutos, em uma vida de serviço irrestrito à Nação, à Commonwealth e ao mundo em geral, mas também (e especialmente para ser lembrada neste lugar) em bondade, preocupação e cuidado tranquilizador para sua família, amigos e vizinhos”, acrescentou.
“Em meio ao nosso mundo em rápida mudança e frequentemente conturbado, sua presença calma e digna nos deu confiança para enfrentar o futuro, como ela fez, com coragem e esperança”, afirmou o deão.
“À medida que, com corações agradecidos, refletimos sobre essas e muitas outras maneiras pelas quais sua longa vida tem sido uma bênção para nós, oramos para que Deus nos dê graça para honrar sua memória seguindo seu exemplo, e que, com nossa irmã Elizabeth, finalmente conheceremos as alegrias da vida eterna”, completou.
Antes que o deão David Conner começasse seu ofertório, o coro cantou “Contakion of the Departed”, que é frequentemente usado em funerais.
Começa cerimônia fúnebre da rainha Elizabeth II na Capela de Saint George
A cerimónia fúnebre da rainha Elizabeth II começou na Capela de Saint George, dentro do terreno do Castelo de Windsor.
O caixão foi colocado no altar em que ficará pelo resto da cerimônia.

A construção da capela começou sob o rei Eduardo IV em 1475 e foi concluída pouco mais de 50 anos depois pelo rei Henrique VIII.
A capela é um Royal Peculiar – ou seja, uma igreja sob a jurisdição direta do monarca. A capela é governada pelo Reitor e Cânones de Windsor que – juntamente com seus oficiais e funcionários – são independentes da realeza.
Foi o local de muitos casamentos reais, incluindo o conde e a condessa de Wessex em junho de 1999, o duque e a duquesa de Sussex em maio de 2018 e a princesa Eugenie e Jack Brooksbank em outubro de 2018.
Em 2005, foi também onde foi realizado um serviço de dedicação e oração após o casamento do rei Charles e Camilla, a rainha consorte.

Funerais também ocorreram lá, incluindo os da princesa Margaret e da princesa Alice, duquesa de Gloucester. O serviço fúnebre do Duque de Edimburgo foi realizado na capela em abril passado.
Procissão passa pelo arco do Castelo de Windsor e é acompanhada por membros da família real
Quando o cortejo fúnebre chegou ao Castelo de Windsor, aproximou-se da base da Escadaria Oeste da Capela de Saint George no Claustro da Ferradura, onde se juntaram membros da família da Rainha.
O grupo levantará o caixão do carro funerário em breve, de onde será carregado em procissão pela Escadaria Oeste.
O cavalo favorito da rainha, Emma, e dois de seus corgis foram vistos enquanto a procissão passava pelo castelo.
Corgis da rainha aguardam a chegada do caixão da monarca
Dois dos amados corgis da rainha aguardam a chegada do caixão de Elizabeth II. Ao longo de sua vida, a monarca foi regularmente fotografada com um de seus muitos cães a seus pés.

A paixão da rainha por corgis remonta à sua infância, quando ela se apaixonou pelo cachorro de seu pai, o rei George VI, Dookie. Em 1944, em seu aniversário de 18 anos, ela recebeu um filhote de cachorro Pembroke Welsh corgi chamado Susan. Tal era seu apego a Susan, que ela supostamente a levou em sua lua de mel em 1947. Susan morreu em janeiro de 1959.

Seus corgis sobreviventes agora viverão com o duque e a duquesa de York, Andrew e Sarah, disse uma fonte próxima ao duque de York à CNN na semana passada.
Carro funerário da rainha sobe Long Walk até o Castelo de Windsor
O carro funerário da rainha Elizabeth II, envolto em flores e cercado por guardas em marcha, virou para Long Walk que leva ao Castelo de Windsor.
A procissão está se movendo lentamente ao longo desse trecho agora, encontrando enormes multidões que esperaram horas para se despedir.
A avenida que vai do Castelo de Windsor ao Windsor Great Park esteve anteriormente lotada de espectadores, de acordo com um sistema de anúncio público.
Cerca de mil socorristas trabalham para manter multidões seguras em Londres e Windsor
Cerca de 1.000 voluntários e funcionários da instituição de primeiros socorros St John Ambulance estão trabalhando em Londres e Windsor nesta segunda-feira para manter as multidões seguras, de acordo com a instituição.
“No domingo, nossas equipes cuidaram de 386 membros do público”, acrescentou a instituição de caridade em um publicação no Twitter. “Obrigado a todas as pessoas incríveis de St John”.
Cerimônias em Windsor serão mais privadas
As cerimônias de Windsor serão um assunto mais privado. A segunda missa do dia será uma ocasião mais íntima do que a anterior de Londres e será conduzida pelo Deão de Windsor, que entregará a Licitação.
As orações serão ditas pelo Deão de Sandringham, o ministro de Crathie Kirk, onde a família faz preces quando reside em Balmoral, e o Capelão da Capela Real de Todos os Santos em Windsor Great Park.
A família real se reunirá junto com uma congregação composta por membros da Casa Real, do passado e do presente, além de funcionários pessoais que trabalharam nas propriedades privadas.
Algumas das seleções musicais para a cerimônia foram compostas por William Henry Harris, um ex-organista de St. George’s entre 1933 e 1961. Acredita-se que a rainha foi ensinada a tocar piano por Harris quando ela era uma jovem princesa, de acordo com o Palácio.
O serviço também contará com vários acenos para a família da rainha, com o coro cantando “The Russian Contakion of the Departed”, que também foi cantada durante o funeral do príncipe Philip em Saint George em abril passado.
Enquanto isso, o deão lerá Apocalipse 21, versículos 1-7, que foram lidos nos funerais dos avós da rainha, o rei George V e a rainha Mary em 1936 e 1953. Eles também foram lidos no funeral do pai da rainha em 1952.
À medida que as homenagens chegam ao fim, o caixão da Rainha será baixado no Cofre Real, colocado sob a Catedral de Saint George, enquanto o deão lê o Salmo 103, que conclui com as palavras: “Vá em sua jornada deste mundo, ó alma cristã”.
O Garter King of Arms então proclamará os estilos e títulos da Rainha antes que seu flautista toque para ela uma última vez.
Caixão da rainha Elizabeth II chega a Windsor
O caixão da rainha Elizabeth II chegou a Windsor, tendo feito a viagem no carro funerário de Londres.
O carro funerário se juntará a uma procissão pela Long Walk até o Castelo de Windsor. Ele será acompanhado pelo rei Charles III e outros membros da família real antes de ir para a Capela de Saint George para o sepultamento.

Avenida onde cortejo passará em Windsor está lotada
A Long Walk, uma avenida pitoresca que vai do Castelo de Windsor ao Windsor Great Park, está agora lotada de espectadores, disse um sistema de anúncios públicos aos visitantes.
“Infelizmente, a Long Walk agora está cheia. Você será direcionado para o Home Park, onde há uma tela grande para assistir à procissão de Windsor e ao serviço comunitário”, disse o sistema de anúncio público aos possíveis visitantes.
Multidões se reuniram ao longo da rota da procissão para ver o carro funerário da rainha passando enquanto viaja para Windsor para seu enterro.
Caixão da rainha é colocado em carro funerário e parte para Windsor
O caixão da rainha Elizabeth II foi colocado no carro funerário do Estado e partiu lentamente em procissão pelo oeste de Londres rumo a Windsor.
Conforme o carro deixou o Arco de Wellington, foi tocado o hino “God Save the King”.

Cortejo da rainha Elizabeth II chega ao Arco de Wellington
Tiros de canhão foram disparados conforme a longa procissão fúnebre da rainha Elizabeth II contornou o Hyde Park, em Londres, para chegar ao Arco de Wellington.

Uma saudação real foi feita e o hino nacional tocado novamente antes do caixão ser erguido e levado até o carro funerário do Estado.
O Arco de Wellington já foi a entrada original do Palácio de Buckingham, e também ficou marcado posteriormente como o arco de comemoração da vitória contra o exército de Napoleão na batalha de Waterloo.
Assim que o carro funerário partir em direção a Windsor, o rei e a rainha consorte, o príncipe e a princesa de Gales e outros membros da realeza partirão de carro.

Após a saída da procissão, os sinos de Westminster soarão abafados durante a tarde – algo que só acontece após o funeral de um soberano.
O efeito sonoro é produzido envolvendo os sinos com remendos de couro, uma tradição secular.

Caixão da rainha Elizabeth II se aproxima do Arco de Wellington
Espectadores ao longo da avenida The Mall estão assistindo a longa e impressionante procissão fúnebre da rainha em direção ao Arco de Wellington.
A procissão apresenta uma vasta exibição de forças britânicas e da Commonwealth.
O caixão da rainha Elizabeth II, seguido por sua família, já deu a volta no Victoria Memorial do lado de fora do Palácio de Buckingham e está se aproximando do Arco de Wellington.

Lá, o caixão será transferido para o carro funerário do Estado e levado a Windsor para o enterro.
Multidões assistem caixão da rainha ser levado ao Arco de Wellington
Centenas e centenas de britânicos se juntaram ao longo da The Mall, uma das principais avenidas de Londres, para assistir a procissão com o caixão da rainha Elizabeth II passar.
Assistindo o cortejo, Jan Gard, de 68 anos, disse à CNN que o funeral trouxe “uma onda de emoções” para ela.

“Eu tive que continuar dizendo a mim mesmo que era o rei, não a rainha”, disse ela.
Ela acrescentou que quando viu o caixão da rainha na transmissão ao vivo, “realmente me atingiu”. “Eu nasci no ano de sua coroação e isso significa algo para mim”, acrescentou.

Rei Charles III lidera família real em procissão
O rei Charles III e Camilla, a rainha consorte, estão conduzindo a família real em uma caminhada sombria atrás do caixão da rainha.
Muitos convidados no funeral baixaram a cabeça enquanto a família passava. O caixão já deixou a Abadia de Westminster para seguir em direção ao Arco de Wellington, em Londres.

Do lado de fora da Abadia, tropas em formação saudaram a procissão.
No Arco de Wellington, o caixão será transferido para o carro funerário de Estado, e então levado para Windsor, onde acontecerá outra cerimônia nesta tarde.
Caixão da rainha Elizabeth II é retirado da Abadia de Westminster
Ao final do funeral da rainha Elizabeth II, o caixão da falecida monarca foi retirado do altar da Abadia de Westminster.
O caixão prosseguirá por Londres até o Arco de Wellington, no centro da capital britânica, de onde a rainha partirá em sua última viagem – em direção a Windsor.

Em Windsor, ela será enterrada junto a seus pais e o príncipe Philip.
Em cima do caixão da rainha, ao lado das flores, pode ser visto um cartão com uma mensagem comovente do rei Charles III: “Em memória amorosa e devotada, Charles R.”

Funeral na Abadia de Westminster é encerrado com o hino “God Save the King”
O funeral foi lentamente se aproximando do fim conforme um último hino foi tocado e os presentes respeitaram dois minutos de silêncio pela rainha Elizabeth II.
A multidão que aguarda do lado de fora da Abadia também permaneceu em silêncio neste momento.
Em seguida, o hino “God Save the King” – adaptado após a proclamação do rei Charles III – foi cantado na Abadia.

Um lamento flautista – a tradicional peça “Sleep, dearie, sleep” – foi tocado na gaita de fole encerrando o serviço fúnebre.
A rainha foi consultada sobre esse serviço fúnebre por muitos anos
A rainha foi consultada sobre a Ordem de Serviço para seu funeral ao longo de muitos anos, de acordo com o Palácio de Buckingham.
O Deão de Westminster preparou a Ordem de Serviço em conjunto com o Palácio de Lambeth, que é a residência oficial em Londres do Arcebispo da Cantuária.
A Mestre de Música da Rainha, Judith Weir, compôs uma nova peça de música coral para o serviço funerário de Estado, chamada “Like as the Hart”, de acordo com o Palácio de Buckingham. Está sendo cantada pelos Corais da Abadia de Westminster e da Capela Real do Palácio de St. James.

O segundo hino “O Senhor é meu pastor” foi cantado ao som de Crimond. A música remonta a uma paróquia em Aberdeenshire, não muito longe do Castelo de Balmoral, na Escócia, onde a rainha morreu.
O hino também foi cantado no casamento da rainha com o príncipe Philip e, de acordo com o Palácio de Buckingham, a jovem princesa Elizabeth e a princesa Margaret convocaram o mestre de coristas ao palácio no período que antecedeu o dia, para que pudessem cantar para ele o hino. descante que seria usado.
A mesma canção foi cantada no funeral de Estado, disse o Palácio de Buckingham.
“Ela era alegre, presente para tantos e tocava uma multidão de vidas”
Já na parte final do funeral na Abadia de Westminster, o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, relembrou que, em 1953, a rainha Elizabeth II foi coroada naquele mesmo altar.
“Sua fidelidade a Deus foi dada antes que qualquer pessoa prestasse fidelidade a ela”, acrescentou.
“A dor deste dia, sentida não apenas pela família da falecida rainha, mas por toda a nação, a Commonwealth e o mundo, surge de sua vida abundante e serviço amoroso. Ela era alegre, presente para tantos e tocava uma multidão de vidas”, disse.

Durante a pandemia de Covid-19, Elizabeth II fez um pronunciamento televisionado à nação e, naquele momento, concluiu sua mensagem dizendo “nós nos encontraremos novamente”.
Welby relembrou essa frase na conclusão de seu sermão, dizendo: “Nós enfrentaremos o julgamento misericordioso de Deus. Todos podemos compartilhar a esperança da rainha, que na vida e na morte, inspirou sua liderança servil. Serviço na vida, esperança na morte. Todos os que seguem o exemplo da rainha e a inspiração de confiança e fé em Deus podem dizer com ela: “Nos encontraremos novamente.”
“Nos reunimos para lamentar nossa perda”
O serviço fúnebre de Elizabeth II foi aberto pelo Deão de Westminster, David Hoyle, que disse: “Na dor e também em profunda ação de graças, viemos a esta Casa de Deus, a um lugar de oração, a uma igreja onde a memória e a esperança são deveres sagrados.

Ele disse que “nos reunimos em todo país para lamentar nossa perda, para lembrar sua longa vida de serviço altruísta e com confiança para cometer ela à misericórdia de Deus”.
A premiê britânica Liz Truss fez uma leitura do Evangelho de João, e foi prosseguida por um coro escrito por Judith Weir, Mestre da Música da Rainha.

A secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scotland, também fez uma leitura de Coríntios.
O arcebispo da Cantuária, Justin Welby, que é o principal líder espiritual da Igreja Anglicana no país, proferiu um sermão.
“Vem, espírito santo, e enche nossos corações com o bálsamo do teu amor curador”, leu Welby.
Começa o funeral de Estado da rainha Elizabeth II
A procissão carregando o caixão da rainha Elizabeth II adentrou a igreja do século 13, lotada com mais de 2 mil pessoas presentes, conforme começou o serviço do funeral de Estado.
Um coral cantava enquanto o rei Charles III, os príncipes Andrew e Edward e a princesa Anne seguiram o caixão de sua mãe acompanhados de outros descendentes da rainha, como os príncipes William e Harry.
O hino “The Day Thou Gavest, Lord Is Ended” foi cantado pelos presentes. “Teu reino permanece e cresce para sempre”, cantam em um dos versos.

A rainha consorte Camilla e outros membros da família real, como Kate Middleton e Meghan Markle, acompanharam a procissão real neste momento.
A cerimônia é liderada pelo deão de Westminster, David Hoyle – líder espiritual e responsável pela Abadia. A premiê Liz Truss e a secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scotland, estão entre as pessoas que devem falar.

Caixão de Elizabeth II chega à Abadia para funeral
Em uma formação semelhante à que vimos quando o caixão foi transportado para Westminster Hall, na semana passada, o rei andou alinhado a seus irmãos.

A procissão chegou aos portões da Abadia de Westminster precisamente às 06h52, após caminhar a um ritmo de 75 passos por minuto – velocidade reservada para cerimônias como essa.
O caixão de Elizabeth II foi recebido por uma guarda de honra e levado para dentro da Abadia para o funeral.

Caixão da rainha é levado para a Abadia de Westminster
Por volta das 06h40, no horário de Brasília, o caixão da rainha Elizabeth II foi retirado do catafalco no Westminster Hall, no Parlamento britânico.

Em procissão, o caixão foi levado para a Abadia de Westminster, onde o serviço fúnebre acontecerá. A caminhada é de aproximadamente oito minutos.
O rei Charles III e os outros filhos de Elizabeth II – a princesa Anne e os príncipes Andrew e Edward – caminham acompanhados pelos príncipes Harry e William.

Comboio real chega ao Parlamento para procissão com caixão da rainha
Um comboio de carros, dentre os quais estava o rei Charles III, foi visto saindo do Palácio de Buckingham e dirigiu até o Westminster Hall, no Parlamento britânico, onde o caixão da rainha Elizabeth II foi velado nos últimos quatro dias.

Charles acenou para os espectadores do banco de trás de seu carro, enquanto a multidão aplaudia.
O príncipe William e Harry também estão como rei. Eles caminharão em procissão do Parlamento até à Abadia de Westminster, onde o funeral acontecerá.

Líderes mundiais chegam à Abadia de Westminster para funeral
Liz Truss, a nova primeira-ministra britânica, chegou à Abadia de Westminster, pouco depois de as outras pessoas que ocupavam o cargo caminharem pelo corredor.

Truss conheceu a rainha Elizabeth II apenas dois dias antes de sua morte, para assumir formalmente o papel.
Antes de sua chegada, Tony Blair, Boris Johnson, David Cameron, Theresa May, Gordon Brown e John Major – todos os premiês do Reino Unido que estão vivos – tomaram seus assentos.
Emmanuel Macron e sua esposa, Brigitte Macron, também já ocuparam seus lugares na Abadia de Westminster. Assim como o presidente americano Joe Biden, que saiu de seu carro acompanhado da esposa Jill Biden.

Esquema de segurança
Com o codinome de “Operação London Bridge”, os preparativos para o funeral da monarca que mais tempo ficou no trono foram cuidadosamente analisados há anos pelas muitas agências envolvidas e a própria rainha assinou todos os detalhes antes de sua morte.
Estão envolvidas a Polícia Metropolitana de Londres, a Polícia da Cidade de Londres e a Polícia de Transportes Britânica.

A gigantesca operação logística também envolve inúmeros outros setores, como serviço médico, fechamento de estradas e esquema de banheiros e limpeza de ruas.
Cerca de dois mil voluntários e funcionários da St. John Ambulance fornecerão suporte 24 horas em Londres e Windsor.
Quem está na lista de convidados do funeral de Estado?
Nenhuma lista oficial de convidados foi divulgada, mas muitos líderes confirmaram sua presença. As portas da Abadia de Westminster abrem a partir das 8h, no horário local, (5h de Brasília), quando começará a ficar claro quem está e quem não está presente.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi um dos primeiros a confirmar que estará no evento, que terá a participação de até 2.000 pessoas.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o sul-coreano Yoon Suk Yeol estão entre os presidentes presentes.

O líder francês Emmanuel Macron confirmou pelas redes sociais que participará do funeral. Além dele, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen também irá.
O vice-presidente da China, Wang Qishan, participará, conforme o Ministério das Relações Exteriores local, apesar de legisladores britânicos sancionados pela China terem criticado a decisão de estender um convite a Pequim.
O imperador japonês Naruhito e a imperatriz Masako viajarão para Londres para o funeral, um movimento incomum que demonstra a estreita relação entre as famílias reais japonesa e britânica
O que deve acontecer nesta segunda-feira (19)
* British Summer Time [BST] = 4 horas à frente do Horário de Brasília

* Rob Picheta, Max Foster, Lauren Said-Moorhouse, da CNN, contribuíram para esta reportagem
* Atualizações por Léo Lopes e Lucas Rocha, da CNN