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    Facebook teria sido negligente sobre fake news nos EUA

    Documentos mostram que rede social ignorou alertas feitos por funcionários da empresa sobre as eleições de 2020

    Heloisa Villelada CNN , em Nova York

    Documentos revelados por um consórcio de veículos de imprensa, que inclui a CNN e o “The New York Times”, mostraram que o Facebook foi negligente quanto à divulgação de fake news e discursos de ódio durante as eleições americanas que elegeram Joe Biden.

    Um ex-funcionário do Facebook que já havia mencionado esses problemas anteriormente deve depor no Parlamento Britânico sobre a acusação. O ex-funcionário faz parte de um grupo de pessoas que haviam alertado, por meio de comunicação interna da empresa, que a divulgação de informações falsas e teorias conspiratórias vinham aumentando.

    A denúncia afirma que, além da negligência para com a desinformação que circulava na plataforma, o algoritmo do próprio Facebook beneficiava a divulgação dessas publicações.

    Uma mulher que abriu uma conta no Facebook e se definiu como conservadora, religiosa e eleitora de Donald Trump, teria começado a receber informações e perfis que deveria seguir, dentre eles do grupo QAnon, que é um grupo radical que promove teorias conspiratórias.

    Em resposta à CNN, o porta-voz do Facebook Andy Stone disse que a responsabilidade pela violência do dia 6 de janeiro é daqueles que atacaram o Capitólio e dos que os incentivaram. O porta-voz informou ainda que o Facebook tomou medidas para limitar o conteúdo que buscava deslegitimar a eleição e classificou as postagens dos candidatos, mesmo as do ex-presidente Donald Trump, como fake news, quando os posts traziam conteúdo considerado “notícia falsa”, como o que dizia que o republicano havia vencido a eleição.

     

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