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    Israel começa retaliação contra Irã, dizem fontes

    Várias explosões foram ouvidas em Teerã

    Da CNN

    Israel começou a retaliação contra o Irã após um ataque iraniano no início deste mês, disseram fontes.

    Várias explosões foram ouvidas em Teerã, na capital iraniana, na manhã deste sábado (26), no horário local, segundo a agência de notícias semi-oficial iraniana Fars.

    As explosões ocorrem no momento em que o Oriente Médio se prepara para a resposta israelense ao ataque do Irã no início deste mês.

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram ataques a alvos militares no Irã na manhã deste sábado (26), no horário local.

    O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, disse, em um vídeo divulgado após os ataques, que “em resposta a meses de ataques contínuos do regime do Irã contra o Estado de Israel, neste momento as Forças de Defesa de Israel estão realizando ataques precisos em alvos militares no Irã.”

    O comunicado diz, ainda, que “o regime iraniano e seus aliados na região têm atacado Israel incessantemente desde 7 de outubro, em sete frentes, incluindo ataques diretos do solo iraniano.”

    Daniel Hagari completou dizendo que “como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder. Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas. Faremos o que for necessário para defender o Estado de Israel e o povo de Israel.”

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

    No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano. Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

    A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.

    O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

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