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    Exército sírio é atacado por aliança rebelde no norte do país, diz agência

    Aliados da força militar síria também enfrentam a ofensiva

    Clauda TaniosChristopher CushingAndrew Heavensda Reuters

    O exército sírio e aliados enfrentaram um ataque lançado por grupos da aliança das Forças Democráticas Sírias (SDF na sigla em inglês) em vilas no interior do norte do país nesta terça-feira (3), informou a agência de notícias estatal (SANA).

    A SDF é uma aliança liderada pelos curdos no norte e leste da Síria que trabalhou com a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico.

    Liderada pela Unidade de Proteção do Povo Curdo (YPG) que conta com combatentes árabes, ela detém um quarto do território sírio, incluindo campos de petróleo e áreas onde cerca de 900 tropas dos EUA estão posicionadas.

    A Turquia, vizinha do norte da Síria, considera a YPG e a SDF grupos “terroristas”.

    Entenda o conflito na Síria

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, segundo a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

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