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    Exército de Israel diz que 2 mil alvos do Hezbollah foram destruídos

    Israel retaliará contra o Irã quando a hora certa chegar, diz porta-voz militar

    Da CNN

    As forças israelenses destruíram até agora mais de 2 mil alvos do Hezbollah no Líbano — incluindo armas, edifícios militares e infraestruturas subterrâneas — de acordo com o porta-voz das forças armadas de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari.

    Hagari disse que o Hezbollah havia “investido muitos esforços e recursos para localizar seus meios militares no subsolo e dentro de edifícios civis em vilas adjacentes à fronteira. Agora, estamos operando ferozmente para desmantelá-los.”

    Ele acrescentou que alguns integrantes do Hezbollah foram mortos em combate corpo a corpo e afirmou que cerca de 440 combatentes do grupo foram mortos em combate terrestre ou aéreo, incluindo cerca de 30 integrantes de várias patentes.

    Hagari afirmou que a cadeia de comando do Hezbollah foi “severamente atingida… (e) isso é doloroso para a liderança iraniana.”

    A extensa campanha de bombardeios de Israel no Líbano teve como alguns alvos áreas densamente povoadas, deixando mais de 1.400 mortos e mais de 1 milhão de desabrigados, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.

    Ataque do Irã

    Hagari também confirmou que durante os ataques de mísseis balísticos iranianos contra Israel na terça-feira (1º), houve “vários ataques no centro de Israel, em áreas civis”, bem como em bases aéreas em Nevatim e Tel Nof.

    Os ataques não atingiram aviões e não prejudicaram as operações da força aérea, afirmou Hagari.

    “A maneira como responderemos a este ataque criminoso será da maneira, local e hora que decidirmos”, de acordo com a direção da liderança política do país, ele disse.

    Sul do Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram neste sábado (5) que os integrantes do serviço na Brigada de Paraquedistas “continuam a lutar no sul do Líbano, navegando em terrenos complexos, montanhosos e densos”.

    A IDF também divulgou detalhes de túneis que disse ter descoberto no sul do Líbano. As tropas destruíram “250 metros de infraestrutura terrorista subterrânea no sul do Líbano”, afirmou.

    Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

    ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

    São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

    Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

    O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim do conflito. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

    Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

    O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

    O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

     

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