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    Exército colombiano demite 31 membros por suspeita de abusos sexuais de menores

    Pelo menos 118 membros do Exército foram investigados desde 2016 por crimes sexuais contra menores

    Manifestante protesta contra militares em Bogotá (29/06/2020)
    Manifestante protesta contra militares em Bogotá (29/06/2020) Foto: Luisa Gonzalez/Reuters

    Por Luis Jaime Acosta, Reuters

    O Exército da Colômbia anunciou nesta sexta-feira (3) que demitiu 31 membros acusados de envolvimento em casos de abuso ou violência sexual contra menores, em meio a uma série de recentes acusações de abuso sexual de adolescentes por soldados.

    Pelo menos 118 membros do Exército foram investigados desde 2016 por crimes sexuais contra menores, afirmou o chefe do Exército nesta semana. 

    “Trinta e um membros foram removidos da Instituição: 12 sub-oficiais e 19 soldados. A medida administrativa foi tomada de acordo com normas legais que regulam os efetivos e por decisão do comandante do Exército Nacional”, anunciou o órgão em comunicado.

    Os militares dispensados ainda enfrentarão investigações disciplinares e criminais, que podem resultar em prisão. 

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    Na semana passada, sete soldados foram presos pelo suposto abuso sexual de uma menina indígena na província de Risaralda. Os sete e três de seus superiores foram demitidos, e dois oficiais foram transferidos. 

    Um outro caso –de uma jovem menina abusada sexualmente por vários soldados enquanto detida em uma instalação do Exército na província de Guaviare por vários dias sem comida ou água– apareceu no último final de semana. 

    O Exército da Colômbia negou que tenha tomado iniciativas sistemáticas para proteger membros implicados em atos de violência sexual contra menores.

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