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    Ex-primeiro-ministro paquistanês é preso após condenação por venda de presentes do Estado

    Imran Khan, que nega qualquer tipo de irregularidade, foi condenado a três anos de prisão

    Mubasher BukhariGibran Naiyyar Peshimamda Reuters

    A polícia do Paquistão prendeu Imran Khan, ex-primeiro-ministro do país, neste sábado (5), na cidade de Lahore, depois que um tribunal o sentenciou a três anos de prisão por vender ilegalmente presentes do Estado.

    A mídia paquistanesa e uma testemunha da Reuters descreveram a polícia cercando a residência de Khan depois da divulgação do veredito.

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    A sentença refere-se a um inquérito conduzido pela comissão eleitoral, que considerou o ex-primeiro-ministro culpado de vender ilegalmente presentes do Estado recebidos durante visitas ao exterior, entre 2018 e 2022, no valor de aproximadamente US$ 635 mil. Khan negou qualquer irregularidade.

     

    Especialistas jurídicos dizem que o julgamento pode acabar com as chances de Khan participar das eleições nacionais que devem ser realizadas antes do início de novembro.

    “A polícia prendeu Imran Khan em sua residência”, explicou seu advogado, Intezar Panjotha, à Reuters. “Estamos entrando com uma petição contra a decisão no tribunal superior”, prosseguiu.

    O partido político de Khan, o Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), disse em um comunicado que já havia apresentado outro recurso à Suprema Corte.

    A prisão e detenção de Khan por vários dias em maio deste ano por causa de um caso separado provocou intensa turbulência política e confrontos mortais eclodiram entre seus apoiadores e a polícia.

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