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    EUA vão boicotar homenagem da ONU a líder iraniano morto em acidente aéreo

    A Assembleia Geral das Nações Unidas tradicionalmente se reúne para homenagear líderes mundiais que exerciam o posto de chefe de Estado quando morreram

    Pessoa em luto segura foto do falecido presidente iraniano Ebrahim Raisi, na residência do embaixador iraniano em Jacarta, Indonésia22/05/2024REUTERS/Willy Kurniawan
    Pessoa em luto segura foto do falecido presidente iraniano Ebrahim Raisi, na residência do embaixador iraniano em Jacarta, Indonésia22/05/2024REUTERS/Willy Kurniawan REUTERS

    Reuters

    Os Estados Unidos vão boicotar um tributo das Nações Unidas na quinta-feira (30) ao presidente iraniano, Ebrahim Raisi, que morreu neste mês em uma queda de helicóptero, disse uma autoridade americana.

    Com 193 membros, a Assembleia Geral da ONU tradicionalmente se reúne para homenagear líderes mundiais que exerciam o posto de chefe de Estado quando morreram. O tributo contará com discursos sobre Raisi.

    “Não estaremos neste evento de maneira alguma”, disse à Reuters uma autoridade dos EUA, sob condição de anonimato. O boicote dos EUA ainda não havia sido noticiado.

    Linha-dura visto como possível sucessor do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, Raisi morreu quando seu helicóptero caiu, sob condições climáticas ruins, nas montanhas perto da fronteira com o Azerbaijão, em 19 de maio.

    “A ONU deveria estar ao lado da população do Irã, não homenageando seu opressor durante décadas”, disse a autoridade dos EUA.

    “Raisi esteve envolvido em diversos e horríveis abusos de direitos humanos, incluindo assassinatos extrajudiciais de milhares de prisioneiros políticos em 1988”, disse.

    “Alguns dos piores abusos de direitos humanos dos quais se tem registro, especialmente contra mulheres e garotas do Irã, aconteceram durante o seu mandato”, afirmou a autoridade.

    Os Estados Unidos expressaram “condolências oficiais” pela morte de Raisi, disse o Departamento de Estado em 20 de maio. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, também disse naquele dia: “Sem dúvida este era um homem que tinha muito sangue nas mãos”.