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    Lei dos EUA obriga aéreas comerciais a ajudar na evacuação do Afeganistão

    Operação ordenada pelo Pentágono será realizada pela terceira vez na história

    Cleber Souzada CNN , em São Paulo

    Os Estados Unidos se mobilizam para ajudar na evacuação de pessoas que planejam deixar o Afeganistão após a volta do Talibã ao poder. Em comunicado neste domingo (22), o Pentágono, ordenou que companhias aéreas norte-americanas auxiliem os refugiados.

    Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, avançou com o primeiro estágio da Frota Aéreas da Reserva Civil (CRAF), solicitando 18 aeronaves comerciais de diferentes companhias para auxiliar nos esforços de evacuação de norte-americanos e aliados afegãos. Empresas sabem do programa emergencial.

    Foram acionados três aviões da American Airlines, Atlas Air, Delta Air Lines e Omni Air; dois da Hawaiian Airlines; e quatro da United Airlines.

    Com gravidade e urgência da situação, esta é a terceira vez que o programa é ativado em sua história, sendo as duas primeiras as Operações Escudo/Tempestade no Deserto, em 1991,  e a Operação Liberdade do Iraque, em 2003, segundo o Pentágono, que não prevê “grande impacto” em voos comerciais nos EUA.

    O CRAF é um programa nacional dos Estados Unidos de preparação para emergências, criado para aumentar a capacidade de transporte aéreo do Departamentos de Defesa. As aeronaves ativadas para o auxílio, no entanto, não voarão para o Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul. “Elas serão usadas para movimento de passageiros de países temporários de bases provisórias”, afirma o Pentágono.

    No sábado (21), o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, fecharam acordo para que duas bases militares espanholas possam ser usadas para receber refugiados.

    Mais de 20 mil pessoas dentro e ao redor do aeroporto de Cabul tentam embarcar em voos para fora do país.

    O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) afirmou na última sexta-feira (20) que “preocupação” com o risco de violações dos direitos humanos contra civis no Afeganistão, incluindo mulheres e meninas, e apelou para que países vizinhos mantenham as fronteiras abertas.

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