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    EUA se tornam 1º país a registrar mais de 2 mil mortes por COVID-19 em 24 horas

    Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, país registrou 2.028 óbitos pelo novo coronavírus em período de um dia encerrado na noite da sexta-feira (10)

    Paramédicos levam paciente ao centro de emergência durante surto de Covid-19 no Brooklyn, em Nova York.
    Paramédicos levam paciente ao centro de emergência durante surto de Covid-19 no Brooklyn, em Nova York. Foto: REUTERS / Brendan Mcdermid

    Se aproximando dos números da Itália para se tornar o país com mais mortes registradas pelo novo coronavírus (COVID-19), os Estados Unidos atingiram um novo recorde de óbitos diários nesta sexta-feira (10). Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que tem contabilidade diferente da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país registrou 2.028 mortes pela doença entre 21h30 de quinta e a mesma hora na sexta (pelo horário de Brasília). 

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    Nos últimos dias, os Estados Unidos têm quebrado sucessivamente o recorde de mortes diárias da doença e já se tornou o país com mais casos confirmados (mais de 500.000, segundo a John Hopkins). O total de mortes é, neste momento, 18.747 (menos apenas que a Itália, que registra 18.849 óbitos). 

    Apesar do avanço dos casos, a evolução da doença no país está abaixo das expectativas traçadas anteriormente.

    Na última terça, a Johns Hopkins alterou o status de tendência para os Estados Unidos para “previsão de queda”, após a estabilização do aumento de casos em alguns estados, com destaque para a Califórnia que apresenta quedas sucessivas de contaminações. O estado de Nova York segue como o epicentro da doença no país.

    Ainda assim, as projeções menos graves são de pouco consolo para as inúmeras famílias que sofrem por entes queridos que frequentemente morrem sozinhos nos hospitais.

    E o número real de mortes pode ser maior do que sabemos.

    Algumas mortes devido à COVID-19 “podem ser classificadas erroneamente como mortes por pneumonia na ausência de resultados positivos”, afirmou o Centros de Controle e Prevenção de Doenças.