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    EUA, Reino Unido e França pedem que seus cidadãos deixem o Líbano “o quanto antes”

    Região está em alerta máximo depois que o Irã jurou vingança contra Israel, a quem culpa pelo assassinato do líder político do Hamas

    Saskya VandoorneTeele RebaneSophie TannoZeena SaifiLucas LilieholmAlireza Hajihosseinida CNN

    Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França estão entre vários países que estão pedindo a seus cidadãos que deixem o Líbano, enquanto as tensões crescentes na região despertam temores de um conflito mais abrangente no Oriente Médio.

    A Embaixada dos EUA no Líbano pediu aos cidadãos que reservem “qualquer passagem disponível para eles”. O Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, disse que sua mensagem para os cidadãos britânicos era “saiam agora”.

    A região está em alerta máximo depois que o Irã jurou vingança contra Israel, a quem culpa pelo assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital Teerã, no início desta semana.

    A morte de Haniyeh ocorreu poucas horas depois de um ataque israelense à capital libanesa Beirute matar o comandante militar mais graduado do Hezbollah, Fu’ad Shukr.

    Os acontecimentos levantaram preocupações de que a guerra de Israel em Gaza, que já está em seu nono mês, possa se transformar em um conflito total no Oriente Médio.

    Acredita-se que o Hezbollah, sediado no Líbano, possa desempenhar um papel importante em qualquer retaliação desse tipo. O grupo tem se envolvido em trocas diárias de tiros com Israel; durante a noite de sábado (3), o Hezbollah disparou 30 projéteis, a maioria dos quais foi interceptada por Israel.

    Muitos países já tinham alertas de viagem em vigor, mas emitiram novos conselhos após os últimos acontecimentos.

    A França disse a seus cidadãos para fazerem arranjos para deixar o Líbano “o quanto antes” em uma declaração do Ministério da Europa e Relações Exteriores neste domingo (4).

    A Jordânia emitiu um aviso semelhante a seus cidadãos. O país estava envolvido na derrubada de drones iranianos quando o Irã lançou ataques retaliatórios sem precedentes em abril por um suposto ataque israelense a um complexo diplomático.

    A agência de notícias estatal do Irã (IRNA) relatou que o Ministro das Relações Exteriores da Jordânia fará uma rara visita à capital iraniana, Teerã, neste domingo (4), para “se encontrar e trocar opiniões com autoridades iranianas sobre questões bilaterais, regionais e internacionais”.

    Companhias aéreas, incluindo Air France, Lufthansa e Kuwaiti Airlines, já cancelaram voos de e para o Líbano, enquanto outras desviaram voos para longe do país.

    Em mais um sinal da região se preparando para uma retaliação iraniana, os EUA enviaram no sábado (3) um grupo de ataque de porta-aviões, um esquadrão de caça e navios de guerra adicionais para o Oriente Médio.

    O envio de sábado (3)  marcou talvez o maior movimento de forças dos EUA para a região desde os primeiros dias da guerra de Gaza, quando o Pentágono enviou dois grupos de ataque de porta-aviões em direção ao Oriente Médio em um aviso muito público aos grupos militantes regionais para não expandirem os combates.

    Israel diz que está pronto para “uma série de cenários” após o assassinato de Ismail Haniyeh no Irã.

    Os israelenses têm estocado suprimentos, enquanto um arquivo da municipalidade de Jerusalém aconselhou os moradores a “limpar e preparar seus abrigos antiaéreos”, alertando que eles devem ser capazes de chegar aos abrigos em 90 segundos.

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