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    EUA proíbem americanos de se hospedarem em hotéis de Cuba

    A medida é vista como uma manobra para atingir a comunidade cubano-americana que vive no sul da Flórida e é contra o regime de Havana

    Carolina Figueiredo*, da CNN em São Paulo

    O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos anunciou, nessa quarta-feira (23), que cidadãos americanos estão proibidos de se hospedarem em hotéis de propriedade estatal de Cuba.

    Em um novo endurecimento das sanções contra o setor de turismo da ilha, o governo norte-americano afirmou que a medida tem como objetivo restringir fontes de receita do país comunista. 

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    “O regime cubano tem redirecionado as receitas das viagens para seu próprio benefício, muitas vezes às custas do povo cubano”, disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. 

    O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) também baniu a importação de cigarros e álcool cubanos, e cidadãos americanos passam a não poder participar de apresentações públicas, reuniões e conferências no país. 

    De acordo com o Escritório, qualquer pessoa sujeita à jurisdição dos EUA está proibida de se hospedar, pagar por hospedagem ou fazer qualquer reserva em nome próprio ou de terceiros em qualquer estabelecimento que seja classificada pelo Secretário de Estado, Mike Pompeo, como de  propriedade do governo cubano.

    O Departamento de Estado afirma que vai criar uma “Lista de Acomodações Proibidas em Cuba” para identificar os nomes, endereços e outros detalhes de identificação das propriedades sujeitas a esta proibição.

    Desde que assumiu a presidência, o republicano Donald Trump vem revertendo as medidas de Barack Obama, que tinham como objetivo distensionar as relações entre os EUA e Cuba.

    Em meio à corrida eleitoral, o endurecimento das sanções por parte do governo americano é visto como uma manobra para atingir a comunidade cubano-americana que vive no sul da Flórida e é contra o regime de Havana.

    A Flórida é um estado importante nas eleições e, atualmente, Trump e o candidato presidencial democrata Joe Biden estão em uma disputa acirrada na região.

    (*Supervisão Evelyne Lorenzetti)

     

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