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    EUA interrompem construção de píer para Gaza por conta do clima

    Estrutura será tentativa de acelerar o fluxo de ajuda humanitária

    Pessoal da Marinha dos EUA constrói píer no Mar Mediterrâneo para facilitar ajuda para Gaza
    Pessoal da Marinha dos EUA constrói píer no Mar Mediterrâneo para facilitar ajuda para Gaza 03/05/2024Comando Central dos EUA/Divulgação via REUTERS

    Idrees Alida Reuters

    Militares dos EUA disseram nesta sexta-feira (3) que estavam interrompendo temporariamente a construção de um píer marítimo em alto-mar devido às condições climáticas e que, em vez disso, continuariam a construí-lo no porto israelense de Ashdod.

    O píer marítimo, uma vez construído, será colocado ao largo da costa de Gaza em uma tentativa de acelerar o fluxo de ajuda humanitária para o enclave.

    “A previsão de ventos fortes e ondas altas do mar causaram condições inseguras para os soldados que trabalhavam na superfície do píer parcialmente construído”, disseram os militares dos EUA em um comunicado.

    “O píer parcialmente construído e as embarcações militares envolvidas em sua construção foram transferidos para o porto de Ashdod, onde a montagem continuará”, acrescentou.

    No início desta semana, o Pentágono disse que cerca de 50% do píer havia sido construído.

    A ofensiva de Israel em Gaza já matou mais de 34.000 palestinos, segundo as autoridades de saúde locais, em bombardeios que reduziram o enclave a uma terra arrasada.

    Israel tem procurado demonstrar que não está bloqueando a ajuda a Gaza, especialmente desde que o presidente norte-americano, Joe Biden, emitiu uma dura advertência ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, dizendo que a política norte-americana poderia mudar se Israel não tomasse medidas para lidar com os danos aos civis, o sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários.

    As autoridades norte-americanas e os grupos de ajuda humanitária afirmam que houve algum progresso, mas advertem que ele é insuficiente, em meio a alertas severos de fome iminente entre os 2,3 milhões de habitantes de Gaza.

    A guerra começou quando combatentes palestinos do Hamas atacaram Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e sequestrando outras 253, de acordo com os registros israelenses.