EUA impõem sanção a empresa chinesa por apoiar repressão de Maduro; Pequim reage

EUA impuseram sanção a empresa chinesa por supostamente ajudar Maduro a conter oposição na Venezuela; Pequim disse que defende soberania venezuelana
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela  • Foto: Reprodução - 04.out.2020 / Reuters

Compartilhar notícias

A China pediu aos Estados Unidos nesta terça-feira (1º), que "corrijam o erro e retirem todas as sanções ilegais", depois que Washington impôs sanções contra uma empresa chinesa que supostamente apoia a repressão de Nicolas Maduro contra opositores na Venezuela.

O Departamento do Tesouro informou em um comunicado ter incluído a China National Electronics Import & Export Corporation (CEIEC) em sua lista de sanções por supostamente colaborar para "restringir o serviço de internet e realizar vigilância digital e operações cibernéticas contra adversários políticos (de Maduro)".

Leia também:
Executivos americanos são condenados a até 13 anos de prisão na Venezuela

Nesta terça-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que Pequim apoia a "soberania" venezuelana. 

"A China apoia os esforços venezuelanos para defender sua soberania e se opõe a abusar das sanções internacionais", disse Chunying.

Os Estados Unidos impuseram sanções na segunda-feira à empresa chinesa China National Electronics Import & Export Corporation (CEIEC), acusando-a de apoiar os esforços do presidente venezuelano Nicolas Maduro para minar a democracia.

(Com informações de Gabriel Crossley, da Reuters)