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    EUA fornecerão mais US$ 2 bi em armas para Ucrânia

    Pacote anunciado pelo Pentágono é voltado a sistemas de defesa aérea, como os Patriot e os mísseis Hawk; governo irá adquirir equipamentos junto à indústria para não minar os estoques norte-americanos 

    Patricia Zengerleda Reuters , Washington

    O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou o mais recente de uma série de pacotes de ajuda para a Ucrânia nesta sexta-feira (9), um valor adicional de 2,1 bilhões de dólares em assistência de segurança que, segundo o departamento, inclui capacidades críticas de defesa aérea e munições.

    O pacote inclui munições adicionais para sistemas de defesa aérea Patriot, da Raytheon, sistemas e mísseis de defesa aérea Hawk, munições de artilharia de 105 mm e 203 mm, sistemas aéreos não tripulados Puma, da AeroVironment, munições de sistemas de foguetes guiados a laser e suporte para treinamento e manutenção, disse o Departamento de Defesa em um comunicado.

    Os fundos da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia serão usados para adquirir as armas, permitindo que o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, compre armas da indústria em vez de retirá-las dos estoques do país. A entrega do contingente bélico e dos sistemas dependerão da disponibilidade e cronograma de produção.

    A guerra na Ucrânia atinge um ponto crucial no momento em que o país organiza uma contraofensiva para recuperar territórios que foram tomados pela Rússia. Nesta sexta-feira (9) o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Kiev iniciou uma grande ofensiva, mas que as suas forças ucranianas falharam em atingir seus objetivos.

    Putin disse que os combates foram muito intensos nos últimos três dias, mas que “o inimigo não teve sucesso” em nenhuma das batalhas.

    Também nesta sexta, Putin afirmou que começará no mês que vem a implantar armas nucleares táticas em Belarus. Ele havia anunciado em março que havia concordado em implantar tais armas no país vizinho, apontando para a implantação de armas nucleares táticas pelos Estados Unidos em vários países europeus ao longo de muitas décadas.

    “Tudo está indo de acordo com o planejado”, disse Putin ao presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, discutindo a planejada implantação nuclear durante uma refeição no retiro de verão do líder russo no resort de Sochi, no Mar Negro.

     

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