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    EUA e Ucrânia concordaram em se reunir “em breve”, diz assessor de Zelensky

    Declaração aconteceu nesta quarta-feira (5), após uma ligação com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA

    Daria Tarasova-MarkinaChristian Edwardsda CNN

    Autoridades da Ucrânia e dos Estados Unidos concordaram em se reunir “em um futuro próximo”, segundo Andriy Yermak, o principal assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

    A declaração aconteceu nesta quarta-feira (5) após uma ligação com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz.

    Yermak, que é chefe de gabinete de Zelensky, disse que ele e Waltz “discutiram mais pontos em direção a uma paz justa e duradoura”.

    “Também trocamos opiniões sobre questões de segurança e a coordenação de posições dentro da estrutura das relações bilaterais entre a Ucrânia e os Estados Unidos”, acrescentou Yermak, pontuando que as equipes dos dois países concordaram em se reunir “em um futuro próximo para continuar este trabalho importante”.

    Zelensky confirmou que Kiev e Washington estão “trabalhando para uma reunião” após a ligação entre Yermak e Waltz e que ele espera “ver os primeiros resultados na próxima semana”.

    “Todos podem ver o quão rápido os eventos diplomáticos estão se desenvolvendo”, afirmou Zelensky. “Há um progresso positivo”.

    Mais cedo nesta quarta-feira (5), a administração de Trump suspendeu apoio de Inteligência dos EUA à Ucrânia.

    Questionado sobre o compartilhamento de inteligência com Kiev, Waltz disse à CBS News que a administração está “pausando, avaliando, olhando para tudo”.

    Zelensky e Trump tiveram uma reunião tensa na Casa Branca na última sexta-feira (28).

    Entenda a guerra entre Rússia e Ucrânia

    A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin. Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

    Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

    As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

    O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

    A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

    O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

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