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    EUA dizem que “não vão pressionar” Ucrânia a ceder territórios para a Rússia

    Autoridades dos Estados Unidos têm se reunido regularmente com seus colegas britânicos e europeus para discutir possíveis bases para um cessar-fogo

    Natasha Bertrandda CNN

    O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse nesta quinta-feira (16) que o país não vai pressionar a Ucrânia a “fazer concessões territoriais” à Rússia, mas observou que o país está em conversas com o governo ucraniano sobre um possível acordo de paz.

    Sullivan afirmou que os Estados Unidos “se abstiveram de estabelecer o que veríamos como um resultado final” para a guerra na Ucrânia.

    Em um debate sobre o tema, o conselheiro disse que os Estados Unidos continuarão “a apoiar e consultar” a Ucrânia “sobre como eles querem abordar um resultado negociado com os russos”.

    “E, por enquanto, apoiá-los nisso significa apoiá-los através do fornecimento constante de armas e inteligência” para fortalecer a mão do país na mesa de negociações, acrescentou.

    A CNN informou anteriormente que, encarando a perspectiva de um impasse prolongado na Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados estão colocando uma ênfase renovada na necessidade de um acordo para acabar com a guerra.

    Nas últimas semanas, autoridades dos Estados Unidos têm se reunido regularmente com seus colegas britânicos e europeus para discutir possíveis bases para um cessar-fogo e para encerrar a guerra por meio de um acordo negociado.

    Sullivan também foi questionado sobre a aparente discrepância entre quantos Himars (Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade) os Estados Unidos forneceram à Ucrânia contra quantos o país pediu.

    “É trabalho dos ucranianos pedir o máximo que puderem, e é nosso trabalho entregá-los na medida em que sentimos que há pessoal treinado e capacidade para realmente colocá-los em uso de maneira eficaz”, afirmou.

    Um conselheiro sênior do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse no início desta semana que a Ucrânia precisa de cerca de 300 Himars, mas os Estados Unidos forneceram apenas quatro até agora.

    “São sistemas altamente sofisticados que exigem treinamento real”, acrescentou Sullivan. “Treinamos um quadro inicial de ucranianos para poder usá-los. Mas à medida que você aumenta o número de sistemas, você obviamente tem que aumentar o número de pessoal preparado para usá-los. Então, esse será um processo que se desenrolará ao longo das próximas semanas e meses”.

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