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    EUA dizem que Hamas usa o maior hospital de Gaza para guardar armas e operações

    Declarações ecoam às feitas por Israel de que há um centro de comando do grupo islâmico sob o hospital Al Shifa

    Palestinos se abrigam no hospital Al Shifa, em Gaza
    Palestinos se abrigam no hospital Al Shifa, em Gaza 7/11/2023 REUTERS/Stringer/Arquivo

    Kevin LiptakHaley Britzkyda CNN

    A Casa Branca e o Pentágono disseram na terça-feira que o Hamas está guardando armas e operando um centro de comando do Hospital Al-Shifa em Gaza.

    “O Hamas e a Jihad Islâmica Palestina usam alguns hospitais na Faixa de Gaza, incluindo o Al-Shifa, e túneis abaixo deles, para esconder e apoiar as suas operações militares e para manter reféns”, disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, a repórteres que viajavam com o presidente Joe Biden.

    As declarações ecoam as afirmações feitas por Israel de que existe um centro de comando do Hamas abaixo do Al-Shifa, que é o maior hospital da Faixa de Gaza. Autoridades dos hospitais palestinos e o Hamas rejeitaram as alegações.

    O Pentágono também disse que os Estados Unidos tornaram públicas recentemente informações da inteligência que afirmam mostrar que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestia estavam usando hospitais – incluindo o Al-Shifa – como uma “forma de ocultar e apoiar as suas operações militares e manter reféns”.

    A vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, se recusou várias vezes a explicar como os Estados Unidos conseguiram essa avaliação, mas disse que existem “múltiplas agências que recolhem, avaliam e analisam a inteligência”.

    Kirby também citou uma “variedade” de fontes de inteligência para apoiar a afirmação de que o Hospital Al-Shifa está sendo usado pelo Hamas, embora não tenha fornecido mais detalhes.

    Ainda assim, Kirby disse que os Estados Unidos deixaram claro que não apoiam o bombardeio de instalações médicas por Israel.

    “Não apoiamos ataques aéreos a um hospital”, disse Kirby, acrescentando que os Estados Unidos também não querem “tiroteios” onde pessoas inocentes que procuram cuidados médicos sejam atingidas no fogo cruzado.

    “Isso apenas mostra o quão desafiadora é a operação militar, porque o Hamas se enraizou profundamente na população civil”, disse Kirby aos repórteres a bordo do Air Force One, dizendo que isso acrescentava um “fardo extra” a Israel para proteger os civis.

    Este conteúdo foi criado originalmente em Internacional.

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