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    EUA defendem desescalada do conflito após Israel anunciar ataques no Líbano

    Porta-voz do Departamento de Estado disse que os EUA continuará "defendendo o direito de Israel se proteger"

    Jennifer Hanslerda CNN

    Os Estados Unidos não querem ver “nenhuma parte agravar este conflito”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, depois do ministro da Defesa israelense ter falado de uma “nova fase na guerra” e as Forças de Defesa de Israel terem anunciado ataques contra o Hezbollah no Líbano.

    “Continua sendo uma situação muito perigosa”, destacou Miller, pontuando que o risco de escalada está presente desde 7 de outubro de 2023.

    Os EUA ressaltaram a necessidade de uma solução diplomática na fronteira norte de Israel, tanto pública como privada com as autoridades israelenses, comentou Miller, alegando que o governo israelense quer uma resolução.

    “Você pode olhar para as declarações públicas e julgar por si mesmo para onde eles (Israel) estão indo. Nós ainda os ouvimos dizer que preferem uma resolução diplomática”, disse em entrevista coletiva.

    Questionado repetidamente se os EUA estão preparados para continuar apoiando Israel se o país abrir outra frente de guerra, Miller acrescentou que o governo americano está “com a Defesa de Israel contra organizações terroristas, que incluem o Hamas, incluem o Hezbollah, incluem outros representantes iranianos”.

    “Continuaremos defendendo o direito de Israel se proteger, mas não queremos ver nenhuma das partes aumentar as tensões deste conflito, ponto final”, ele finalizou.

    O exército israelense atingiu alvos do Hezbollah no Líbano nesta quinta-feira (19), e as Forças de Defesa do país pontuaram que o tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-maior, “concluiu a aprovação dos planos para a arena do norte”.

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