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    EUA culpam Hezbollah por ataque às Colinas de Golã que deixou 12 mortos

    Grupo libanês nega autoria por ataque que atingiu campo de futebol

    Simon LewisKanishka SinghAndrea Shalalda Reuters

    Os Estados Unidos culparam neste domingo (28) o Hezbollah, com sede no Líbano, por um ataque com foguetes nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, que matou 12 crianças e adolescentes em um campo de futebol. O episódio aumentou o risco de uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

    Israel também culpou o Hezbollah e disse que atacaria duramente o grupo apoiado pelo Irã, mas o Hezbollah negou qualquer responsabilidade.

    O ataque levantou temores de um conflito mais amplo na região onde as tensões se intensificaram devido à guerra de Israel em Gaza. Esse ataque, que começou há mais de nove meses, matou dezenas de milhares de pessoas e causou uma enorme crise humanitária em todo o estreito enclave costeiro.

    “Este ataque foi conduzido pelo Hezbollah libanês. Foi um foguete deles e lançado de uma área que eles controlam”, disse a Casa Branca em comunicado neste domingo (28). O documento ainda diz que Washington tem estado em discussões com autoridades israelenses e libanesas desde o ataque de sábado (27), que condenou e descreveu como “horrível”.

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse neste domingo que não quer ver uma escalada do conflito na fronteira norte de Israel e reiterou a posição dos EUA de apoio a Israel.

    “Enfatizo o direito (de Israel) de defender os seus cidadãos e a nossa determinação em garantir que eles sejam capazes de fazer isso”, disse Blinken durante uma coletiva de imprensa em Tóquio. “Mas também não queremos ver o conflito aumentar. Não queremos vê-lo se espalhando”.

    A Casa Branca disse que Washington estava trabalhando em uma solução diplomática para acabar com os ataques na fronteira entre Israel e Líbano.

    Blinken disse estar triste com a perda de vidas e acrescentou que chegar a um acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza poderia ajudar a acalmar a situação na fronteira de Israel com o Líbano.

    “É muito importante que ajudemos a neutralizar esse conflito, não apenas a prevenir a sua escalada, a prevenir a sua propagação, mas também a neutralizá-lo, porque há tantas pessoas em ambos os países, tanto em Israel como no Líbano, que foram deslocadas dos seus casas”, disse Blinken.

    Os Estados Unidos, o Catar e o Egito procuraram mediar a disputa. Mas Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que controla Gaza, ainda não chegaram a um acordo de cessar-fogo permanente em Gaza.

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