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    ET mumificado no México e outros casos de vida fora da Terra que marcaram o ano

    Ano foi marcado por série de casos que exigiram participação de cientistas para explicar "fenômenos"

    Luis Eduardo de Sousacolaboração para a CNN , São Paulo

    Ano após ano, registros mundo afora sobre o que seriam OVNI’s (Objetos Voadores Não Identificados) e ET’s (extra-terrestres) acendem a discussão sobre a possibilidade de existir, ou não, vida fora da terra.

    Em 2023, não foi diferente. Alguns episódios suscitaram a discussão na imprensa mundial tornaram a inflar o debate no meio social. O que se pode afirmar como novidade neste ano, no entanto, é uma participação cada vez maior da ciência nas pesquisas que envolvem essa questão, e com um empenho cada vez maior.

    Múmias do que seriam vidas não humanas encontradas no Peru em 2015, por exemplo, foram expostas na Câmara dos Deputados do México em outubro. Pesquisadores estudaram as múmias e afirmaram não se tratar, de fato, de vida humana. Ao encontro disso, a NASA anunciou que vai fortalecer seu núcleo de pesquisa de OVNI’s.

    Caso do México

    Os restos mumificados que seriam de seres extraterrestres foram exibidos na Câmara dos Deputados do México no dia 12 de setembro, durante debate em uma Assembleia Pública para Regulação de Fenômenos Aéreos Não identificados, promovido pelo deputado Sergio Gutiérrez Luna, segundo informações da CNN Español.

    Os restos de duas criaturas de cerca de 60 centímetros foram exibidos aos deputados. Os corpos foram encontrados no Peru, na região das Linhas de Nazca, em 2015.

    O ufólogo e jornalista Jaime Maussan fez a apresentação dos corpos no Congresso. Segundo ele, os restos são alvo de estudo da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México) e teriam mais de mil anos de idade. “São seres não-humanos. Não foram recuperados em naves, mas foram encontrados sepultados e fossilizados”, afirmou.

    [cnn_galeria active=”false” id_galeria=”3025513″ title_galeria=”Supostos corpos de extraterrestres são exibidos no Congresso do México”/]

    Em seu X, antigo Twitter, Maussan escreveu que um diretor do Instituto Científico para Saúde da Secretaria da Marinha do México disse que o DNA encontrado nos corpos não guardam relação com humanos. No entanto, ainda não há estudos mais avançados sobre os corpos e nenhuma conclusão oficial.

    O caso voltou a ser discutido em novembro, quando pesquisadores afirmaram em uma nova audiência, realizada no dia 7 daquele mês, que as múmias eram verdadeiras, ou seja, não haviam sido produzidas.

    O antropólogo Roger Zuniga, da Universidade Nacional San Luis Gonzaga, em Ica, Peru, disse que os pesquisadores estudaram cinco espécimes semelhantes ao longo de quatro anos.

    “Eles são reais”, afirmou Zuniga à Reuters nos bastidores da sessão. “Não houve absolutamente nenhuma intervenção humana na formação física e biológica destes seres.”

    Zuniga apresentou carta assinada por 11 pesquisadores da universidade declarando o mesmo. No entanto, o documento deixou claro que não implicava que os corpos fossem “extraterrestres”.

    Embora só tenham sido mostradas na assembleia duas das criaturas, os pesquisadores afirmam que existam cerca de 20 cadáveres de aproximadamente 60 centímetros.

    Destes, pelo menos três possuíam ovos em seu interior — que seriam de supostas gestações anteriores à morte. O caso segue sendo estudado por pesquisadores.

    Estudos sobre OVNI’s

    Poucos dias depois do caso mexicano, a Nasa apresentou, também em setembro, um relatório encomendado para levantar possibilidades sobre como a agência pode contribuir cientificamente com a análise de OVNIs, agora chamados por ela de “fenômenos aéreos não identificados”.

    O diretor da Nasa, Bill Nelson, durante pronunciamento feito na época, informou que o estudo mostrou que a agência pode usar dados, inteligência artificial e machine learning para investigar OVNIs e tornar todas as informações públicas para combater o sensacionalismo em torno da questão.

    Três casos desde 2020 movimentaram o noticiário norte-americana e levaram a agência a optar pela criação do grupo de estudos de OVNI’s.

    Interesse

    O que tem motivado uma maior participação de instituições nos estudos sobre extra-terrestres, a rigor, é um interesse cada vez mais ávido das sociedades por informações.

     

     

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