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    Estados Unidos vão receber até 100 mil refugiados da Ucrânia

    País anunciou também um pacote de US$ 1 bilhão em ajuda humanitária para vítimas da guerra

    Allie Malloyda CNN

    Os Estados Unidos receberão até 100 mil ucranianos e outros que fogem da invasão da Rússia, revelou um alto funcionário do governo nesta quinta-feira (24).

    “Para cumprir esse compromisso, estamos considerando toda os caminhos legais possíveis para os Estados Unidos”, disse o funcionário, citando o programa de admissão de refugiados dos EUA, liberdade condicional e vistos de imigrantes e não imigrantes.

    O funcionário disse que a Casa Branca não terá que pedir ao Congresso que expanda o limite atual de refugiados anuais – que atualmente é de 125 mil para o ano fiscal de 2022 – porque é mais um “compromisso de longo prazo” e haverá outros caminhos para entrar nos Estados Unidos para muitos desses ucranianos.

    “Ainda temos uma capacidade significativa dentro dos 125 mil regulares, por isso não prevemos neste momento a necessidade de ir além disso”, disse o funcionário.

    A fonte dentro do governo disse que a Casa Branca está trabalhando para expandir e desenvolver novos programas com “foco em acolher ucranianos que têm familiares nos Estados Unidos”.

    Haverá uma ênfase na proteção dos mais vulneráveis ​​entre as populações refugiadas, incluindo membros da comunidade LGBTQI+, pessoas com necessidades médicas, jornalistas e cidadãos de países terceiros.

    “Ao abrir nosso país a esses indivíduos, ajudaremos a aliviar um pouco da pressão sobre os países anfitriões europeus que atualmente estão assumindo grande parte da responsabilidade”, acrescentou o funcionário.

    Ajuda humanitária

    Os Estados Unidos anunciaram também nesta quinta-feira que fornecerão mais de US$ 1 bilhão em assistência humanitária para as pessoas afetadas pela invasão russa da Ucrânia. Os fundos ajudarão a fornecer comida, abrigo, água potável, suprimentos médicos e outras assistências, disse a Casa Branca.

    O dinheiro chega quando o presidente dos EUA, Joe Biden, se reúne com líderes europeus e trabalha para determinar a próxima fase da resposta à guerra da Rússia.

    Além disso, a Casa Branca disse que criaria um fundo de US$ 320 milhões destinado a reforçar a democracia em países que fazem fronteira com a União Europeia, incluindo financiamento para direitos humanos, mídia independente e iniciativas anticorrupção.

    *com informações de Kevin Liptak, da CNN

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