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    Estados Unidos e Argentina oferecem apoio ao Equador

    A Colômbia e a Bolívia também repudiaram a violência de grupos armados

    Luciana Taddeoda CNN

    A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou na noite desta terça (9) que o país está disposto a enviar forças de segurança para ajudar o Equador na guerra contra facções criminosas. Os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Bolívia, Luis Arce, também ofereceram apoio para o presidente Daniel Noboa, que decretou estado de “conflito armado interno” no Equador, após os episódios de violência registrados nas últimas horas.

    “Estamos dispostos a ajudá-los, a mandar forças de segurança se for preciso, porque isso é uma questão continental. O que acontece no Equador, na Colômbia, na Bolívia, influi na Argentina. Temos que nos proteger disso como país e como continente”, disse Bullrich ao canal argentino TN.

    A ministra também afirmou que atualizou a chanceler de Javier Milei, Diana Mondino, sobre a situação equatoriana. Mondino, por sua vez, declarou “apoio total” a Noboa e à ação das forças de segurança.

    Os Estados Unidos também condenaram veementemente os recentes ataques de grupos armados no Equador. O governo norte-americano está empenhado em cooperar com parceiros para levar os criminosos à justiça, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na quarta-feira (10).

    Já o presidente boliviano, Luis Arce, manifestou, na rede social X, “predisposição de apoio para que a tranquilidade retorne às ruas do Equador”. “Repudiamos os episódios de violência ocorridos nas últimas horas na República irmã do Equador. Expressamos nossa plena solidariedade ao povo e ao governo equatoriano, que atravessa uma situação crítica de segurança e luta contra a delinquência”.

    Arce também enfatizou “que é urgente trabalhar na regionalização da luta contra o narcotráfico e outros atos ilícitos” e pediu a criação de organismos como a Aliança Latino-americana Antinarcóticos, proposta pelo país em encontros internacionais. “É momento de avançar unidos na luta conjunta contra esses delitos transnacionais na nossa Pátria Grande!”, escreveu.

    O governo colombiano, por sua vez, ofereceu “todo apoio” a Noboa. “Estamos atentos a todo apoio que o governo do Equador nos solicitar”, escreveu Gustavo Petro, presidente do país, que tem fronteira com o Equador.