Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Especialistas em tecnologia de Israel montam “sala de guerra” para localizar desaparecidos

    Inteligência artificial, reconhecimentos facial e de voz e, às vezes, roupas ou características reconhecíveis ajudam a fazer as identificações

    Da Reuters , Por Janis Laizans, da Reuters

    Centenas de especialistas em tecnologia israelenses estão deixando seus empregos temporariamente de lado para ajudar na localização de compatriotas desaparecidos após o ataque realizado pelo Hamas no dia 7 de outubro. Aos menos 199 pessoas estariam sob poder do grupo armado, segundo Israel.

    Karine Nahon, uma das líderes da iniciativa, afirmou que os voluntários estão analisando imagens, incluindo vídeos postados online pelo Hamas, para ajudar a identificar e localizar mais de mil pessoas que ainda estão desaparecidas. Qualquer informação obtida é repassada às autoridades israelenses.

    Veja também — Guerra de Israel: falta de água e alimentos agrava crise humanitária

    Com sede em Tel Aviv, que abriga maior parte do setor de tecnologia e segurança de Israel, os voluntários criaram um centro de comando improvisado, onde usam inteligência artificial e reconhecimentos facial e de voz para ajudar a localizar aqueles que estão desaparecidos após os ataques, às vezes por meio de roupas ou características reconhecíveis.

    “O governo neste momento conta com o que está saindo destas salas”, destacou Nahon.

    Fotos dos israelenses desaparecidos estão nas paredes do centro de comando, para lembrar os voluntários de sua missão.

    “Tentamos entender o status de cada uma das pessoas desaparecidas e ainda temos mais de mil nessa condição”, disse.

    O Hamas está agora retirando vídeos dos ataques postados na internet, sugerindo estar ciente de que as imagens estão sendo analisadas, complementou Nahon.

    “O Hamas está agora deletando e removendo os vídeos que têm. Houve uma live em que eles entravam em diferentes cômodos de crianças massacradas e imagens horríveis”, pontuou.

    “O que estão fazendo agora é remover os vídeos um a um, porque entendem que estamos basicamente monitorando e analisando esses vídeos”, explicou.

    Tópicos