Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Eslováquia aprova envio de caças à Ucrânia; Rússia diz que Otan aumenta envolvimento direto no conflito

    Polônia também anunciou que transferirá caças MiG-29 para a Ucrânia nos próximos dias

    Dois caças MiG 29 poloneses participam do exercício Air Shielding da Otan
    Dois caças MiG 29 poloneses participam do exercício Air Shielding da Otan Omar Marques/Getty Images

    Amy CassidyAnna Chernovada CNN

    A Eslováquia enviará 13 caças MiG-29 para a Ucrânia, disse o primeiro-ministro Eduard Heger nesta sexta-feira (17), tornando-se o segundo membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a prometer a aeronave depois da Polônia.

    “As promessas devem ser mantidas e quando [o presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky pediu mais armas, incluindo caças, eu disse que faremos o nosso melhor. Ainda bem que outros [estão] fazendo o mesmo”, disse Heger no Twitter.

    A ajuda militar é fundamental, acrescentou, para garantir que a Ucrânia “possa se defender” e a Europa contra a Rússia.

    Contexto: a Polônia já anunciou que transferirá quatro caças MiG-29 para a Ucrânia nos próximos dias.

    O presidente polonês, Andrzej Duda, disse que os aviões – de cerca de uma dúzia que herdou da ex-República Democrática Alemã – serão entregues após a manutenção.

    A Casa Branca disse na quinta-feira (16) que a decisão da Polônia de enviar os caças é uma “decisão soberana” que não estimulará o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a enviar aeronaves F-16.

    Kremlin critica promessas de jatos de caça da Polônia e da Eslováquia para a Ucrânia

    O Kremlin criticou as doações de caças da Polônia e da Eslováquia para a Ucrânia e acusou a Otan de aumentar seu envolvimento na guerra.

    Esta semana, as duas nações anunciaram novas promessas de armas para apoiar a Ucrânia, incluindo caças MiG-29. A Polônia prometeu quatro dos aviões e a Eslováquia 13.

    “Parece que esses países estão empenhados no descarte de equipamentos velhos e desnecessários”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira.

    Ele disse aos repórteres que a medida é “mais um exemplo” de como os membros da Otan estão “aumentando seu nível de envolvimento direto no conflito”.

    Peskov disse que não arriscaria o resultado do que Moscou consistentemente chama de “operação militar especial” na Ucrânia, acrescentando que a medida pode causar mais problemas para Kiev.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

    versão original