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    Erdogan promete apoiar o Líbano após ataques de Israel

    Presidente turco afirma que Netanyahu enfrentará mais resistência no Líbano do que em Gaza

    Ali Kucukgocmenda Reuters

    O presidente Tayyip Erdogan disse nesta terça-feira (1º) que a Turquia apoiaria o Líbano e o apoiaria com todos os meios depois que Israel lançou ataques ao Líbano como parte de uma incursão terrestre “limitada”.

    “Nós nunca deixaremos nossos irmãos libaneses sozinhos nestes dias difíceis e os apoiaremos com todos os nossos meios”, disse Erdogan em um discurso na reabertura do parlamento turco após seu recesso de verão.

    Paraquedistas israelenses, comandos e unidades blindadas lançaram ataques no início de uma incursão terrestre no sul do Líbano, enquanto os combates irrompiam com militantes do Hezbollah nesta terça-feira.

    Ele também disse que sugeriu que Israel atacaria a Turquia depois do Líbano e Gaza e alertou Israel de que enfrentará uma resistência mais forte no Líbano do que em Gaza.

    Entenda a guerra entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza.

    O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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