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    Equador: parlamentar apresenta evidências para destituir Guillermo Lasso

    Oposição vem realizando audiências dentro de um processo de impeachment contra o presidente, acusado de prevaricação em um contrato de transporte de petróleo envolvendo empresa pública 

    Audiência de impeachment contra o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, em Quito, Equador
    Audiência de impeachment contra o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, em Quito, Equador 26/4/2023 REUTERS/Karen Toro

    Alexandra Valenciada Reuters

    Quito

    Há evidências mais do que suficientes de que a corrupção em uma empresa pública foi permitida pelo presidente do Equador, Guillermo Lasso, o que justifica sua destituição do cargo, disse um parlamentar da oposição em depoimento ao Congresso nesta quarta-feira (26). Na ocasião, ele apresentou vários documentos, que segundo ele são “evidências” de corrupção.

    Os parlamentares da oposição promoveram audiências de impeachment contra o ex-banqueiro conservador, alegando que Lasso desconsiderou o desfalque relacionado a um contrato de transporte de petróleo entre a empresa pública Flopec e uma empresa do setor privado.

    Lasso negou irregularidades, apontando que o contrato foi assinado em 2018, três anos antes de ele assumir o cargo, e que seu governo negociou mudanças lucrativas ao acordo.

    Lasso não fez “nada” quando advertido sobre irregularidades no contrato, testemunhou a deputada oposicionista Viviana Veloz ao comitê de fiscalização do Congresso encarregado de recomendar se Lasso deve ou não ser removido.

    “É por isso que ele deve ser censurado e removido, esta é a verdade constitucional e a verdade política que muitos estão tentando esconder do povo equatoriano”, disse Veloz, que apresentou cartas e um vídeo que disse mostrar a culpa de Lasso. “Há provas mais do que suficientes de atos de corrupção na Flopec.”

    O advogado de Lasso também deve testemunhar nesta quarta-feira, o último dia das audiências.

    Embora Lasso tenha fracassado em corrigir a crescente insegurança e o crime nas ruas – uma das principais preocupações dos eleitores – alguns equatorianos disseram que sua remoção não é a solução.