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    Equador: eleições para Presidência deverão ser acirradas, diz cientista político à CNN

    Equatorianos vão às urnas no domingo (20); campanha no país foi marcada pela violência

    Salma FreuaDuda Cambraiada CNN

    Mais de 13 milhões de equatorianos irão às urnas neste domingo (20) para eleger um substituto para o presidente conservador Guillermo Lasso, que convocou eleições antecipadas em maio.

    Em entrevista à CNN neste sábado (19), o cientista político Mauricio Santoro avaliou que o pleito deve ser bastante concorrido.

    O especialista destacou que a candidata do ex-presidente do Equador Rafael Correa (2007-2017), Luisa González, é líder nas pesquisas. Já o possível adversário da correísta ainda é desconhecido.

    “O segundo lugar é absolutamente disputado, dependendo da pesquisa. São três candidatos apontados no segundo lugar, então tudo indica que amanhã vai ser uma disputa muito acirrada pela Presidência equatoriana”, disse.

    No Equador, o segundo turno ocorre quando nenhum candidato alcança 40% dos votos e 10% a mais do que o segundo colocado. Um eventual segundo turno presidencial está marcado para 15 de outubro.

    Violência

    A campanha eleitoral deste ano no Equador foi marcada pela violência. No dia 9 de agosto, o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado com um tiro na cabeça depois de um ato político.

    Após o atentado, os demais candidatos reforçaram a segurança. Neste sábado (19), foi registrado um tiroteio em frente a um restaurante onde o candidato à Presidência do Equador Otto Sonnenholzner e sua família tomavam café da manhã.

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