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    Enviado russo critica reunião do Conselho de Segurança sobre Ucrânia

    Presidente ucraniano disse que a "Rússia só pode ser forçada à paz” nesta terça-feira (24) ao conselho

    Richard Rothda CNN

    Enquanto o Conselho de Segurança da ONU se reunia para discutir a guerra na Ucrânia nesta terça-feira (24), o embaixador russo na ONU Vassily Nebenzia pediu o microfone e acusou as nações ocidentais de transformar o conselho em um espetáculo.

    “A única razão por trás da convocação desta reunião é fornecer (ao presidente ucraniano) Volodymyr Zelensky mais um palco de concerto no Conselho de Segurança”, disse ele em comentários improvisados.

    O presidente ucraniano Zelensky falou logo após a intervenção de Nebenzia.

    O presidente ucraniano disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta terça-feira (24) que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia não pode ser resolvida apenas por meio de negociações, mas que Moscou deve ser forçada à paz.

    Zelensky buscou o apoio de líderes ocidentais para o que ele chama de “plano de vitória” para encerrar a guerra que começou quando a Rússia lançou uma invasão em larga escala em seu país em fevereiro de 2022.

    O clima na câmara esquentou quando o ministro das Relações Exteriores britânico David Lammy chamou a atenção do embaixador russo na ONU Vassily Nebenzia por usar seu telefone celular durante a reunião.

    “Eu digo ao representante russo em seu telefone enquanto falo que estou aqui também como um homem negro cujos ancestrais foram levados acorrentados da África pelo cano de uma arma para serem escravizados, cujos ancestrais se levantaram e lutaram em uma grande rebelião dos escravizados. Imperialismo. Eu sei quando vejo, e vou chamá-lo pelo que é”, disse Lammy à câmara.

    Em sua resposta, Nebenzia chamou os comentários de Lammy de “retórica altamente poluente”.

    A Ucrânia enfrenta um futuro incerto. Uma vitória do ex-presidente Donald Trump sobre a vice-presidente Kamala Harris na eleição de 5 de novembro nos EUA pode levar a uma redefinição da política de Washington sobre a Ucrânia, que depende muito do apoio militar e financeiro dos EUA.

    Pesquisas de opinião mostram uma disputa acirrada nos EUA.

    Mais de 2 anos e meio após a invasão, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano e vem avançando no leste.

    Com informações da Reuters. 

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