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    Enviado de Trump diz que irá a Gaza para garantir implementação de acordo

    Steve Witkoff participou das negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas mesmo antes da posse de Donald Trump

    Kevin Liptakda CNN

    Steve Witkoff, o enviado de Donald Trump para o Oriente Médio, disse que planeja visitar Gaza para garantir a implementação das condições do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Ele se tornará o primeiro alto funcionário dos EUA a visitar a Faixa de Gaza em anos.

    Witkoff, que se juntou a membros do governo de Joe Biden para negociar o acordo, declarou em uma entrevista à Fox News que se juntaria a uma “equipe de inspeção” nos corredores Filadélfia e Netzarim “onde há supervisores externos garantindo segurança”.

    O Corredor Filadélfia é uma estreita faixa de terra ao longo da fronteira entre Gaza e Egito que foi um ponto de discórdia durante as negociações de cessar-fogo. Netzarim é uma zona desmilitarizada fundamental estabelecida pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) que divide a Faixa de Gaza.

    Na entrevista, Witkoff acrescentou que implementar o acordo pode ser mais difícil do que fechar o acordo em si. Trump, no início desta semana, afirmou não estar confiante de que o acordo se manteria.

    “Acho que a implementação é provavelmente mais difícil do que o fechamento. Chegar no acordo foi um grande passo. Tínhamos que fazer isso e fizemos, graças a Deus. E agora temos que implementar”, apontou Witkoff.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

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