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    Entrada rápida de Suécia e Finlândia na Otan é mais importante que adesão conjunta, diz secretário-geral

    Os dois países solicitaram a adesão à aliança após a invasão da Ucrânia em fevereiro do ano passado e suas propostas de adesão foram ratificadas pelos membros do grupo, exceto Hungria e Turquia

    Andrew Grayda Reuters

    O secretário-geral da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disse nesta terça-feira (14) que é mais importante que as candidaturas da Finlândia e da Suécia para aderir à aliança fossem ratificadas rapidamente do que aceita simultaneamente.

    Os dois países solicitaram a adesão à Otan após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro do ano passado e suas propostas de adesão foram ratificadas pelos membros do grupo, exceto Hungria e Turquia.

    A Turquia é amplamente vista como o principal obstáculo e o presidente turco, Tayyip Erdogan, indicou que seu país poderia ratificar a candidatura da Finlândia sem avançar com a da Suécia.

    Autoridades ocidentais disseram que preferem que ambos os países entrem juntos na Otan, em parte porque seria mais fácil integrá-los ao mesmo tempo nas estruturas militares da aliança.

    Mas Stoltenberg, falando antes de uma reunião dos ministros da Defesa da Otan na sede da aliança em Bruxelas, sugeriu que essa era uma consideração secundária.

    “A questão principal não é se a Finlândia e a Suécia são ratificadas em conjunto. A questão principal é que ambas sejam ratificadas como membros plenos o mais rápido possível”, disse ele aos repórteres.

    “Estou confiante de que ambos serão membros plenos e estou trabalhando arduamente para que ambos sejam ratificados o mais rápido possível.”

    Stoltenberg enfatizou que a Suécia e a Finlândia já haviam se aproximado muito mais da Otan nos últimos meses. Ele também observou que todos os membros da aliança haviam aprovado os convites dos dois países para aderir.

    Erdogan, no entanto, disse no início deste mês que a Turquia olha positivamente para a candidatura da Finlândia, mas não apoia a da Suécia.

    Ancara exigiu que ambos os países assumissem uma linha mais dura contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que é considerado um grupo terrorista pela Turquia e pela União Europeia, e contra outro grupo que ele culpa por uma tentativa de golpe em 2016.

    Os grupos parlamentares finlandeses disseram na sexta-feira que podem ratificar os tratados fundadores da Otan nas próximas semanas, um passo que poderia levar Helsinque a avançar com a adesão antes da Suécia.

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