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    Chefe da Otan descarta entrada da Ucrânia durante a guerra

    Em entrevista, Jens Stoltenberg afirmou que qualquer negociação só poderá acontecer depois do conflito do país com a Rússia; Finlândia aderiu recentemente e Suécia enfrenta oposição de integrantes

    Da CNN

    A Ucrânia não poderá ingressar na aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante o conflito no país, disse o chefe da aliança militar, Jens Stoltenberg, nesta quarta-feira (24).

    “Acho que todo mundo percebeu que tornar-se membro no meio de uma guerra não está na agenda”, disse ele em evento organizado pelo German Marshall Fund dos Estados Unidos em Bruxelas. “A questão é o que acontecerá quando a guerra terminar.”

    Uma eventual adesão da Ucrânia à Otan vem sendo ventilada há alguns anos, assim como uma possível entrada do país na União Europeia, o que colocaria esta nação definitivamente no campo de alinhamento ao Ocidente e se desgarrando da influência russa após séculos.

    A Ucrânia fazia parte do território do antigo Império Russo e, posteriormente, da União Soviética, tornando-se uma das 15 repúblicas que integravam o país comunista. Com o colapso soviético, no início dos anos 1990, a Ucrânia declarou sua independência e, desde então, vem se aproximando cada vez mais dos Estados Unidos e da Europa Ocidental.

    Essa aproximação enfureceu Moscou e é apontada como um dos fatores que resultou na invasão da Ucrânia pelas tropas russas em fevereiro do ano passado. A guerra fez com que outros países também buscassem a proteção da Otan, como Suécia e Finlândia.

    Mas o pedido da Suécia tem sido retido por Turquia e Hungria, com Budapeste citando queixas sobre as críticas suecas ao histórico do premiê Viktor Orbán sobre a democracia e o estado de direito. “As relações políticas entre a Hungria e a Suécia estão terrivelmente equivocadas”, disse ele. “Não queremos importar conflitos para a Otan.”

    (Publicado por Fábio Mendes, com informações da Reuters)