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    Entidades da comunidade ucraniana no Brasil lançam comitê para ajuda humanitária

    Representantes condenam neutralidade do governo brasileiro

    Beatriz PuenteThayana Araújoda CNN , no Rio de Janeiro

    A Representação Central Ucraniano-Brasileira vai lançar nesta quinta-feira (3) o Comitê Humanitas Ukraine Brasil, que coordenará ações de ajuda humanitária de emergência necessárias à Ucrânia.

    A iniciativa terá apoio de cerca de 20 entidades civis e religiosas, como o Centro de Apoio ao Estrangeiro no Brasil e no Exterior (Caebe), Associação Comercial Inovação e Industria Brasil Ucrânia, Associação da Juventude Ucraniano Brasileira (Ajub), Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraniana (TPUC) e os Consulados de São Paulo e Curitiba.

    O presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira, Vitório Sorotiuk, afirmou que está trabalhando para que senadores e deputados levem o Brasil a adotar oficialmente a ajuda humanitária à Ucrânia. O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) confirmou à CNN que recebeu o pedido do presidente da representação e discute o assunto com uma equipe técnica.

    Em carta aberta, as entidades também cobram um posicionamento do governo brasileiro diante da guerra entre Rússia e Ucrânia. Acompanhe a cobertura especial do conflito pela CNN.

    “Nós apelamos oficialmente ao Presidente do Brasil no dia 31 de janeiro que descendentes de ucranianos já vinham sofrendo com o cerco militar russo à Ucrânia e que também visitasse o Presidente Zelensky, que o convidou, como fizeram os líderes europeus que visitaram tanto Putin como Zelensky. Não fomos atendidos. O Presidente da República Federativa do Brasil prestou solidariedade ao Presidente da Rússia Vladimir Putin. Agora vem difundindo inverdades sobre o conflito no Leste em Donetsk e Luhasnk e pregando a neutralidade do Brasil frente a injusta agressão militar que a Ucrânia está sofrendo”, diz a carta.

    A CNN entrou em contato com o governo federal sobre o tema e aguarda o retorno.

    O cônsul honorário da Ucrânia em São Paulo, Jorge Rybka, adiantou que as ações do grupo serão focadas no atendimento dos refugiados, tais como realização de cadastro e acolhimento. Atualmente, o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) da Organização das Nações Unidas (ONU) já contabilizou mais de um milhão de pessoas que cruzaram a fronteira da Ucrânia em direção a países europeus para fugir da guerra.

    Refugiados deixam a Ucrânia

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