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    Entenda o discurso de Biden sobre a guerra de Israel em 8 pontos

    Presidente dos Estados Unidos também falou sobre a Ucrânia, afirmando que o Hamas e Putin compartilham objetivo de “aniquilar uma democracia vizinha”

    Betsy Kleinda CNN

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou diretamente aos americanos na noite da última quinta-feira (20) pelo apoio do país às guerras de Israel e na Ucrânia, durante um discurso à nação.

    Um “ponto de inflexão na história”

    Biden muitas vezes classificou este momento na história como um “ponto de inflexão” – uma batalha entre as democracias e as autocracias mundiais.

    Ele argumentou que “este é um daqueles momentos”, fazendo um apelo direto ao povo norte-americano ao tentar obter apoio ao financiamento dos EUA para guerras no exterior que poderiam enfrentar um caminho desafiador no Congresso, que permanece incapaz de aprovar projetos pela segunda semana sem um orador.

    Comparações de guerra

    Biden comparou os acontecimentos deste mês em Israel com os quase 20 meses de guerra na Ucrânia.

    O líder norte-americano acusou tanto o Hamas quanto o presidente russo, Vladimir Putin, de quererem “aniquilar completamente uma democracia vizinha”. Mas observou que eles “representam ameaças diferentes”.

    Apelo por apoio

    O presidente disse que o apoio às duas guerras de Israel e na Ucrânia é “vital para a segurança nacional dos EUA”.

    E alertou, de forma mais ampla, que os adversários e concorrentes dos Estados Unidos “estão observando”.

    Também anunciou que apresentaria ao Congresso nesta sexta-feira (20) um “pedido orçamentário urgente” para um financiamento suplementar aos israelenses e ucranianos, entre outras prioridades de segurança nacional.

    Uma postura firme contra o ódio

    Biden se manifestou contra a islamofobia e o antissemitismo, ambos intensificados nos últimos dias, oferecendo conforto e condenação.

    O presidente reconheceu o medo de famílias judias “preocupadas em serem alvos na escola, usando símbolos de sua fé, andando pelas ruas ou saindo para cuidar de sua vida diária”.

    Ele ainda simpatizou com os muçulmanos do país que estão “indignados… dizendo para si mesmos, ‘lá vamos nós de novo, com a islamofobia e a desconfiança que vimos depois do 11 de Setembro’”.

    Foi oferecida uma mensagem de reconhecimento aos afetados durante o discurso: “A todos vocês que estão sofrendo, quero que saibam que vejo vocês. Você pertence. Quero dizer isso a você: você é norte-americano.”

    Reflexão sobre viagem a Israel

    Biden refletiu sobre sua recente viagem a Israel, onde se encontrou com autoridades israelenses e reafirmou apoio ao país.

    Ele disse que enquanto estava lá, “viu pessoas fortes, determinadas, resilientes e também raivosas, em estado de choque e com uma dor muito, muito profunda”.

    O presidente também renovou sua promessa de levar os reféns norte-americanos para casa nos EUA, dizendo que “não há maior prioridade para mim do que a segurança dos norte-americanos mantidos como reféns”.

    Solução de dois estados

    Biden reiterou o apoio a uma solução de dois estados, dizendo que “Israel e os palestinos merecem igualmente viver em segurança, dignidade e paz”.

    Esclarecimento do Hamas

    Biden procurou traçar uma distinção clara entre o Hamas e o povo palestino.

    Ele disse que o grupo extremista “não representa o povo palestino” e os acusou de usar os cidadãos da Palestina “como escudos humanos”.

    O presidente disse estar “de coração partido pela trágica perda de vidas palestinas” e acrescentou que os EUA “continuam comprometidos com o direito do povo palestino à dignidade e à autodeterminação”.

    Veja também: Biden: Fizemos justiça após o 11 de Setembro, mas também erramos