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    Enquanto Hamas tiver reféns, não haverá cessar-fogo, avalia professor

    À CNN Rádio, Lucas Carlos Lima disse que liberação de reféns deverá ser “primeira concessão” do grupo radical islâmico

    Fumaça sobe após ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza, Gaza, em 11 de outubro de 2023
    Fumaça sobe após ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza, Gaza, em 11 de outubro de 2023 Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

    Amanda Garciada CNN

    Enquanto houver reféns sob o controle do Hamas, não haverá cessar-fogo, segundo o professor de direito internacional da UFMG Lucas Carlos Lima.

    À CNN Rádio, ele afirmou que a liberação deles deverá ser a “primeira concessão” do grupo radical islâmico como “gesto de boa vontade.”

    As autoridades israelenses acreditam que ao menos 199 pessoas estão detidas em Gaza, enquanto o Hamas disse que o número está entre 200 e 250 reféns.

    O especialista lembrou que fazer reféns é prática “totalmente proibida no direito internacional humanitário.”

    Segundo Lucas Carlos, a resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU é interessante, já que “tenta construir consenso.”

    Ontem, um texto russo, que não condenava as ações do Hamas, foi rejeitado.

    No caso brasileiro, “há o uso da expressão de que inequivocamente rejeita e condena ataques terroristas do Hamas.”

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    “Veremos se essa linguagem vai passar, pois todo o resto são pedidos importantes, como liberação de reféns e respeito ao direito humanitário e a civis”, completou.

    O Brasil exerce “papel de liderança na América Latina”, com equidistância necessária entre as partes para exercer papel de mediação, e “isso é importante para fazer dar certo uma resolução”.

    *Com produção de Isabel Campos