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    Enlutados se reúnem em Beirute após onda de ataques de Israel ao Hezbollah

    Faixas amarelas marcaram os familiares dos mortos na multidão de enlutados pela terceira vez nesta semana, desta vez se despedindo após o ataque israelense ao sul de Beirute

    Sarah El Sirganyda CNN

    Pela terceira vez nesta semana, centenas de pessoas se reuniram do lado de fora de um cemitério em Dahiya, distrito ao sul de Beirute e reduto do Hezbollah, no Líbano, em homenagem aos combatentes e membros do grupo.

    Faixas amarelas marcaram os familiares dos mortos na multidão de enlutados, desta vez se despedindo após o ataque israelense ao sul de Beirute na sexta-feira (20).

    Zahraa usava um distintivo com a foto de seu filho de 18 anos, morto em 2008, enquanto consolava uma amiga que perdeu um filho no ataque de sexta-feira.

    “Quatro dos filhos de Om Hassan foram martirizados. Eu estava tímida ao me aproximar dela. O que eu poderia dizer a ela? Ela era quem me consolava. Ela tem quatro mártires e mantém a cabeça erguida”, disse Zahraa à CNN.

    Na multidão, alguns dos feridos pelas explosões de pagers e walkie-talkies desta semana puderam ser percebidos por seus ferimentos.

    Um homem com o rosto machucado e um tapa-olho cobrindo o olho disse à CNN que ele se feriu nesta semana. Ele acenou com as mãos enfaixadas, sinalizando que não queria dar mais detalhes.

    Foi uma semana de funerais, mas membros e apoiadores do Hezbollah disseram à CNN que a moral continua alta. Om Fadel perdeu seu irmão no começo deste conflito e diz que outros membros da família ficaram feridos no ataque de sexta-feira.

    “Israel é o inimigo. Eles não conseguiram matar os homens na linha de frente, então estão recorrendo a esse ataque traiçoeiro”, ela disse.

    “Sim, a perda é difícil, mas paciência e tempo curam feridas. A vitória é a coisa mais importante”, ela disse. “Não vamos recuar.”

    Zahraa disse que seus outros filhos estão no mesmo caminho que seu filho morto.

    “Se todos nós disséssemos aos nossos filhos para ficarem em casa, quem nos defenderia?”, ela disse.

    “Estamos defendendo uma nação, não uma seita específica. Estamos defendendo os sunitas, os cristãos, os armênios, os drusos. Nossos filhos estão defendendo as fronteiras deste país.”

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