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    Energia nuclear é necessária para reduzir as emissões de carbono, diz AIEA

    Agência Internacional de Energia Atômica destacou importância da energia nuclear para a sustentabilidade em relatório divulgado na abertura da COP28

    Gabriel Garciada CNN* , em Brasília

    O desenvolvimento econômico sustentável e a prevenção dos impactos negativos das mudanças climáticas requerem o aproveitamento de todas as fontes de energia com baixa emissão de carbono, incluindo a energia nuclear, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em comunicado divulgado nesta sexta-feira (1°).

    Segundo a agência, estudos recentes revelam que a meta de atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050 só será possível com investimentos rápidos e significativos na energia nuclear.

    A AIEA e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas consideram a energia nuclear como uma parte importante da solução para as questões climáticas e a insegurança energética.

    Desde o início do século 21, a energia nuclear evitou a liberação de cerca de 30 gigatoneladas de gases de efeito estufa, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica.

    “A energia nuclear tem o potencial de desempenhar um papel mais amplo na busca pela redução das emissões líquidas de carbono, garantindo, ao mesmo tempo, o mais alto nível de segurança e proteção nuclear”, destacou a nota.

    “Ela [energia nuclear] pode ajudar na redução do aquecimento urbano, dessalinização, processos industriais e na produção de hidrogênio”, concluiu a agência.

    Segundo o comunicado, a produção de energia atômica não emite gases de efeito estufa e contribui para a segurança energética e a estabilidade da rede elétrica, facilitando a adoção da energia solar e eólica.

    “Para chegar à emissão zero, energia nuclear será necessária”, finaliza o comunicado.

    Atualmente, há 412 reatores de energia nuclear em operação em 31 países. Essa produção equivale a 10% do total da eletricidade gerada no mundo.

    *sob supervisão de Tiago Tortella, da CNN

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