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    Embaixada dos EUA em Havana voltará a processar vistos de imigrantes em 2023

    Medida é implantada ao mesmo tempo em que os funcionários da fronteira enfrentam um número crescente de cubanos tentando entrar pelo sul estadunidense

    A Embaixada dos Estados Unidos em Havana, em Cuba
    A Embaixada dos Estados Unidos em Havana, em Cuba Emily Michot/Miami Herald/Tribune News Service via Getty Images

    Priscilla Alvarezda CNN

    O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou quarta-feira (21) que, a partir do início do próximo ano, a Embaixada dos EUA em Havana, Cuba, retomará o processamento completo de vistos de imigrantes pela primeira vez desde 2017.

    A medida é implantada ao mesmo tempo em que os funcionários da fronteira enfrentam um número crescente de cubanos tentando entrar pelo sul dos Estados Unidos.

    O anúncio faz parte de um esforço conjunto para expandir os caminhos legais para os EUA, que culminou na Declaração de Los Angeles sobre Migração e Proteção durante a Cúpula das Américas em junho de 2021.

    Os Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) também aumentarão o número de funcionários em Havana para processar casos e realizar entrevistas como parte do Programa de Liberdade Condicional de Reunificação Familiar Cubana.

    O serviço, retomado em agosto, permite que certos cidadãos norte-americanos elegíveis e residentes permanentes legais solicitem liberdade condicional para sua família em Cuba para que possam ser reunidos nos EUA.

    “Esses esforços são um passo fundamental para honrar o compromisso dos EUA nos Acordos de Migração EUA-Cuba, que buscam garantir que a migração legal total para os Estados Unidos de Cuba seja de um mínimo de 20.000 cubanos por ano, sem incluir familiares imediatos de cidadãos americanos. O Departamento de Estado continua avaliando a expansão dos serviços de vistos em Havana, conforme as condições permitirem”, disse o governo em comunicado nesta quarta-feira.

    Imigração

    Os cubanos viajaram para a fronteira EUA-México, bem como para o sul da Flórida, em números crescentes no ano passado.

    Em agosto, o escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos EUA deteve pouco mais de 19.000 imigrantes cubanos ao longo da fronteira, em comparação com 4.496 em agosto no passado, segundo os últimos dados disponíveis.

    As relações tensas com países como Cuba e Venezuela impedem que os EUA retirem pessoas de seu território, o que representa um grande desafio para o governo.

    “Os regimes comunistas fracassados ​​na Venezuela, Nicarágua e Cuba estão impulsionando uma nova onda de migração em todo o Hemisfério Ocidental, incluindo o recente aumento de encontros na fronteira sudoeste dos Estados Unidos”, afirmou o comissário do CBP, Chris Magnus, em comunicado no início desta semana.

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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