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    Em reunião extraordinária, países da OEA condenam invasões em Brasília

    Encontro foi convocado pelo presidente do Chile, Gabriel Boric; países temem disseminação de manifestações antidemocráticas pelo continente

    Mariana Janjácomoda CNN

    Em Nova York

    Representantes do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenaram os ataques à sede dos Três Poderes do governo brasileiro e pediram pela punição dos envolvidos durante uma reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira (11) pela manhã em Washington, capital dos Estados Unidos.

    Os participantes do encontro também expressaram apoio ao Brasil e descreveram as invasões em Brasília como atos antidemocráticos, que desrespeitaram a vontade do povo brasileiro.

    A reunião foi convocada pelo presidente do Chile, Gabriel Boric, que descreveu a situação do último domingo (8) como inaceitável e demonstrou apreensão com a possibilidade de atos semelhantes acontecerem em outros países.

    “A situação é preocupante para os nossos países, nossa região tem que se posicionar de maneira clara”, disse na segunda-feira (9), ao solicitar o encontro.

    Boric falou ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que comparou os ataques em Brasília ao golpe contra Salvador Allende em 1973, que deu início à ditadura chilena.

    A reunião extraordinária da OEA representa mais uma manifestação de repúdio da comunidade internacional às invasões em Brasília e aumenta a pressão sobre as autoridades brasileiras para que os responsáveis sejam punidos.

    Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e líderes mundiais, como o presidente americano, Joe Biden, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o presidente mexicano, Andrés Manuel López-Obrador, também já se pronunciaram e emitiram comunicados em conjunto condenando os atos.