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    Em resposta ao papa, chefe da Otan diz que Ucrânia precisa de armas, não de bandeiras brancas

    Pontífice afirmou que país deveria ter a “coragem da bandeira branca” e negociar fim da guerra

    Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, e Papa Francisco
    Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, e Papa Francisco REUTERS/Guglielmo Mangiapane REUTERS/Fabrizio Bensch

    Da Reuters

    O chefe da Otan — a aliança militar ocidental –, Jens Stoltenberg, afirmou nesta segunda-feira (11) que discorda dos comentários do Papa Francisco de que a Ucrânia deveria ter a “coragem da bandeira branca” e negociar o fim da guerra desencadeada pela invasão da Rússia.

    Questionado sobre as observações do papa, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte disse à Reuters: “Se quisermos uma solução negociada, pacífica e duradoura, a maneira de chegar lá é fornecer apoio militar à Ucrânia”.

    Na entrevista, ele também se distanciou da fala do presidente da França, Emmanuel Macron, de que os aliados ocidentais não deveriam descartar o envio de tropas para a Ucrânia.

    Stoltenberg ressaltou que mesmo que países da Otan enviassem tropas individualmente para a Ucrânia, isso afetaria a aliança como um todo, uma vez que os seus membros estão vinculados por um pacto de defesa coletiva.

    As declarações do secretário-geral aconteceram em entrevista à Reuters concedida na sede da Otan, após uma cerimônia de hasteamento da bandeira para marcar a adesão da Suécia à aliança militar.