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    Em ligação com Zelensky, Biden diz que os EUA fornecerão US$ 500 milhões à Ucrânia

    "Ajuda orçamentária direta" será destinada a pagar salários e despesas militares do governo ucraniano

    DJ JuddKevin LiptakJeremy DiamondKaitlan Collinsda CNN

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou por telefone nesta quarta-feira (30) com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por cerca de uma hora, segundo a Casa Branca.

    Zelensky publicou após a ligação que eles “compartilharam a avaliação da situação no campo de batalha e na mesa de negociações, falaram sobre apoio defensivo específico, um novo pacote de sanções reforçadas, ajuda macrofinanceira e humanitária”.

    Em um comunicado, a Casa Branca informou que Biden disse ao presidente ucraniano que os EUA “pretendem fornecer ao governo da Ucrânia US$ 500 milhões em ajuda orçamentária direta” na ligação.

    A ajuda orçamental terá como objetivo ajudar a pagar os salários, entre outras coisas, de acordo com um funcionário do governo americano.

    “Os líderes discutiram como os EUA estão trabalhando 24 horas por dia para atender aos principais pedidos de assistência de segurança da Ucrânia, os efeitos críticos que essas armas tiveram no conflito e os esforços contínuos com aliados e parceiros para identificar recursos adicionais para ajudar os militares ucranianos a defender seu país”, diz a Casa Branca, acrescentando que Biden também “revisou as sanções adicionais e a assistência humanitária anunciadas na semana passada”.

    A ligação estava marcada para as 10h45 no horário americano, 17h45 em Kiev, (11h45 pelo horário de Brasília) “para discutir nosso apoio contínuo à Ucrânia diante da agressão russa”. A conversa teve início às 11h08 dos EUA (18h08 na Ucrânia e 12h08 em Brasília) e terminou às 12h03 pelo horário americano (19h03 em Kiev e 13h03 pelo horário brasileiro).

    A ligação ocorre um dia depois que Biden e outras autoridades dos EUA expressaram extrema cautela e desconfiança aos sinais de que a Rússia estaria reduzindo suas operações militares perto de Kiev.

    O governo americano sugeriu estar esperando para ver sinais mais fortes de desescalada antes de fazer uma avaliação das intenções de Moscou.

    “Veremos. Não leio nada até ver quais são as ações deles. Veremos se eles seguem o que estão sugerindo”, disse Biden na Casa Branca na última terça-feira (29). O presidente dos EUA observou que, enquanto isso, o país continuará “mantendo fortes as sanções” e “fornecendo aos militares ucranianos capacidade de se defender”.

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