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    Em aceno a Ucrânia e Reino Unido, Macron sugere nova entidade europeia

    Reeleito, Macron disse que sua vitória nas eleições presidenciais mostra que "franceses querem mais Europa"

    Presidente da França, Emmanuel Macron, durante entrevista coletiva em Estrasburgo
    Presidente da França, Emmanuel Macron, durante entrevista coletiva em Estrasburgo 09/05/2022 Ludovic Marin/Pool via REUTERS

    Tassilo HummelElizabeth Pineauda Reuters

    Em Paris

    O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira (9) que é a favor de um novo tipo de “comunidade política europeia” que permitiria que países fora da União Europeia, incluindo Ucrânia e Reino Unido, se juntassem a “valores centrais europeus”.

    Falando ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, Macron classificou sua reeleição no mês passado como um sinal de que os franceses querem mais Europa.

    Mas ele deixou claro que o desejo da Ucrânia de se juntar ao bloco levaria vários anos e, como resultado, precisava ser dada alguma esperança no curto prazo.

    “A Ucrânia por sua luta e coragem já é um membro caloroso de nossa Europa, de nossa família, de nossa união”, disse Macron.

    “Mesmo se concedermos a ela o status de candidata amanhã, todos sabemos perfeitamente que o processo para permitir que ela se junte levaria vários anos, provavelmente várias décadas.”

    Em vez de derrubar padrões rigorosos para permitir que os países se unam mais rapidamente, Macron sugeriu a criação de uma entidade paralela que pudesse atrair países que aspirassem a ingressar no bloco ou, em uma aparente referência ao Reino Unido, países que deixaram a união.

    Ele disse que esta “comunidade política europeia” estaria aberta a nações europeias democráticas que aderissem aos seus valores centrais em áreas como cooperação política, segurança, cooperação em energia, transporte, investimento em infraestrutura ou circulação de pessoas.

    “Juntar-se a ela não necessariamente prejudicaria a futura adesão à UE”, disse ele. “Nem seria fechado para aqueles que a deixaram.”